Nasceu em CatalunhaEm meados do século XIX, o cava é um nome de origem espanhola pertencente à família dos vinhos espumantes. Produzido em diversas províncias do país, o mais importante de todos é Penedès, que detém 90% da produção e onde o Freixeneto maior produtor de cava do mundo.
As primeiras garrafas do grupo foram produzidas em 1911 pelo casal Dolores Sala e Pedro Ferrer Bosch, de La Freixeneda (zona agrícola da região de Penedès). Em 1914, o casal lançou a primeira garrafa com o nome Freixenet, que acabou dando origem à marca.
Provavelmente, naquela época, nem imaginavam que suas garrafas chegariam a outros continentes. E não apenas alcançado, mas, no Brasil, por exemplo, é o espumante importado mais vendido. Sejamos realistas, dificilmente um consumidor de espumante não tenha pelo menos visto um selo Freixenet, que exporta 85% de sua produção e tem o Brasil como o nono maior mercado da empresa, atrás de Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e Japão.
Quem está à frente da atuação da marca no Brasil e é o grande responsável por esse sucesso aqui é Fabiano Ruiz, que no início do ano foi promovido a vice-presidente da Henkell Freixenet Latam e CEO da Henkell Freixenet Brasil. Fabiano conta que quando chegou à empresa, em 2009, a empresa vendia apenas 100 mil garrafas no país. Depois de 15 anos, a realidade é outra.
O grupo, que se fundiu com a alemã Henkell em 2018, teve um crescimento de 32% em faturamento no Brasil em 2023, atingindo 34% de participação de mercado na categoria de espumantes importados no país. “Superamos a meta de vender mais de 3 milhões de garrafas em 2023 e agora o objetivo é chegar a 3,7 milhões de garrafas vendidas em 2024.”
Os dados mostram que 1 em cada 10 vinhos espumantes vendidos no mundo provém do grupo Henkell Freixenet. No Brasil, para cada 3 espumantes importados consumidos, 1 é da Freixenet. Entre os rótulos mais procurados está o icônico Cordón Negro, que acaba de comemorar 50 anos e que, só em 2023, teve 22 milhões de garrafas produzidas, sendo 1 milhão exportadas para consumidores brasileiros.
Uma visita a Cavas Freixenet, perto de Barcelona

Na aldeia de Sant Sadurní d’Anoia, No coração da região de Penedè, e a menos de uma hora do centro de Barcelona, fica a maior fábrica de espumantes de método tradicional (ou champenoise) do mundo, La Freixeneda.
O local onde a marca foi fundada mantém-se ativo com a produção de cavas emblemáticas e também como casa museu, onde é possível realizar uma visita guiada com duração aproximada de 1 hora e 30 minutos, que deverá ser reservada com antecedência. adiantado pelo site.
Para chegar lá, a melhor opção é pegar o trem no centro de Barcelona, na Plaça de Catalunya, em direção a Vilafranca del Penedès, e descer em Sant Sadurní d’Anoia. A vinícola fica bem em frente à estação, a menos de 5 minutos a pé.
A visita começa com um vídeo de 10 minutos que conta a história da marca de forma dinâmica e traz curiosidades dos seus mais de 100 anos de existência. Em seguida, o grupo é conduzido pelo porão, onde um guia explica todo o processo até o líquido borbulhante chegar aos nossos copos, além de mostrar a evolução da fábrica, onde ficam expostos rótulos antigos e maquinários que não estão mais em uso.
A área aberta à visitação é um museu localizado no mesmo terreno da fábrica. O espaço deixou efetivamente de produzir garrafas na década de 1980, e tudo o que ali está exposto faz parte do arquivo da marca, como as garrafas do rótulo Carta Nevada de 1941.
O passeio custa 19,50 euros por adulto (cerca de R$ 123); 15,50 euros (cerca de R$ 92) para crianças de 9 a 17 anos; e crianças menores de 8 anos não pagam. Todas as visitas incluem uma degustação de dois copos de cava e uma bebida não alcoólica para crianças.

Curiosidades sobre o método de produção de cava
No método champenoise, o vinho base é engarrafado com fermento e adição de açúcar para que a segunda fermentação, que dá origem ao gás, ocorra dentro da própria garrafa. Feito isso, inicia-se o processo de remuage, no qual os frascos são virados por algumas semanas, até ficarem de cabeça para baixo e as células de levedura chegarem ao gargalo, de onde serão retiradas durante a colagem. Na Freixenet, esse processo de rotação de garrafas é automatizado, o que permite a produção de bebidas em maior escala.

Cada cava é diferenciada pelo tipo de uva, quantidade de açúcar e tempo de engarrafamento. A cava deve repousar pelo menos nove meses para ser classificada como tal; e em Freixenet existem fossas que descansam no máximo 10 anos.
São nove tipos de uvas utilizadas na preparação de cavas, 5 brancas e 4 tintas. A diferença entre eles é a altitude em que são cultivados, escala de maturação, acidez, equilíbrio e teor alcoólico.
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