No mundo do café, a batalha entre as duas espécies mais icônicas, o café Arábica e o café Canephora, também conhecidos como variedades Conilon e Robusta, é uma saga de sabores e características únicas que cativam os amantes do café em todo o mundo.
Café arábica, suavidade floral
No canto do Arábica encontraremos uma dança delicada. O café arábica é como um artista refinado, revelando nuances de sabor que dançam delicadamente no paladar. Com suas notas frutadas, florais e ácidas, cada xícara é uma experiência sensorial única. É cultivada em grandes altitudes, onde o clima ameno e ameno é seu aliado, mas sua natureza sensível exige um toque de maestria na lavoura. No Brasil é cultivada em diversas regiões, desde a Chapada Diamantina na Bahia até o norte do Paraná.
Café Canephora, ousadia e força
No recanto da Canéfora encontraremos o poder da coragem, o café canéfora apresenta-se com ousadia e força. Seus sabores amargos e terrosos, com notas de nozes e chocolate, não pedem licença. Com maior teor de cafeína, de 2% a 2,7%, é resistente a pragas e doenças. Cresce em regiões de baixas altitudes e climas quentes, onde demonstra a sua robustez.
No Brasil também temos o Robusta Amazônico, produzido no estado de Rondônia e o Conilon, muito bem representado no estado do Espírito Santo e no extremo sul da Bahia. Tanto o nosso Robusta como o Conilon são produzidos com excelência e são reconhecidos internacionalmente, assim como o nosso Arábica.
Duelo com cafeína: qual escolher?
A decisão entre Arábica e Canephora é como escolher seu campeão pessoal no ringue do café. É uma questão de preferência: suavidade e complexidade versus ousadia e intensidade.
Atualmente podemos encontrar tanto o Robusta quanto o Conilon nas xícaras das melhores cafeterias do país. Cada um contando uma história diferente, mas no final a escolha é sua. Qual será a sua preferência hoje?
Os textos publicados por Insiders e Colunistas não refletem necessariamente a opinião da CNN Viagem & Gastronomia.
Sobre Caio Tucunduva
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