Um dos símbolos do Brasil, a cachaça é a terceira bebida destilada produzida localmente mais consumida no mundo, atrás apenas da vodca russa e do soju coreano, segundo dados da Euromonitor International. E uma versão do produto se popularizou entre os brasileiros e cresceu nos últimos anos: a cachaça em lata.
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), vendas de cachaça em lata aumentaram 44% no Brasil na última década.
Hoje, os cachaça é a quarta bebida em lata mais vendida no país, perdendo apenas para cerveja, refrigerante e suco. Cátilo Cândido, presidente executivo da Abralatas, destaca que esta é uma nova tendência de consumo.
“Temos um país que tem talento natural para eventos e um clima favorável, o que nos faz alavancar cada vez mais as vendas de bebidas em lata. A cachaça em lata agrega valor ao produto. Conquista o público jovem adulto e se enquadra perfeitamente na rotina brasileira por ser prático e leve, além de ser totalmente seguro e permitido em eventos realizados em estádios e shows musicais”, explica.
Fazendo um paralelo, os vinhos em lata já eram tendência nos mercados internacionais, como Estados Unidos e Inglaterra, e chegaram ao Brasil com a mesma premissa de facilidade, em que as marcas se adaptaram em solo nacional e atingiram o público jovem.
Aumento nos números de cachaça
No geral, o número de exportações de cachaças, cachaçarias e destilados aumentou em 2023 em comparação com o ano anterior. Isso é o que Anuário da Cachaça 2024documento elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com dados de 2023.
Hoje são quase 6 mil cachaças registradas no Brasil – 5.998, para ser exato, um aumento de 18,5% em relação a 2022. O número de cachaças também cresceu: 1.217 delas foram registradas no Brasil em 2023, um aumento de 7,8% em relação a 2023. o ano passado.
Minas Gerais é o estado que lidera o número de estabelecimentos cadastrados, com 504 no total – 36 estabelecimentos a mais que em 2022 –, o que corresponde a 41,4% das cachaçarias do país. Segundo o Mapa, esta é a primeira vez que uma unidade da federação ultrapassa a marca de 500 cachaçarias.
São Paulo vem em seguida com 169 cachaçarias cadastradas e o Espírito Santo fecha o pódio com 81. Por região, o Sudeste tem o maior número de estabelecimentos, com 819 cachaçarias no total, concentrando 67,3% do total de cachaçarias do país
Cachaça valorizada
Já o o valor total das exportações aumentou 0,7% em 2023 em relação ao ano anterior, atingindo a marca de US$ 20.242.453. Os Estados Unidos são o maior mercado de exportação da cachaça brasileira, avaliada em mais de US$ 4,6 milhões, o que representa quase 23% do mercado de exportação de cachaça.
O Anuário da Cachaça 2024 aponta ainda que houve aumento de 9,3% no preço do produto exportado: o preço médio atingiu US$ 2,35 por litro em 2023 ante US$ 2,15 por litro em 2022.
No geral, o Instituto Brasileiro de Cachaça (IBRAC) estima que o Brasil tenha uma capacidade instalada de produção de cachaça de aproximadamente 1,2 bilhão de litros por ano, mas produz menos de 800 milhões de litros por ano.
Vale lembrar que, dada a sua importância histórica, cultural e comercial, a cachaça tem dia próprio: desde 2009, o setor produtivo comemora o Dia Nacional da Cachaça em 13 de setembro.
Conheça curiosidades sobre a cachaça, a bebida mais brasileira que existe
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