Eu digo que viajar para Itália É quase um estado de espírito. Seus destinos englobam tanta história preservada e boa gastronomia que sempre ficamos com vontade de “quero mais”. Taormina é um exemplo disso: a cidade reúne muita sofisticação e cultura, características que se equilibram com intensas doses de alegria. É espetacular.
Depois de visitar os encantos de Palermo, Cefalù e Siracusa pela 7ª temporada da CNN Viagem & Gastronomia, minha despedida de Sicília Aconteceu neste um dos locais mais visitados da ilha italiana. O interesse por Taormina aumentou muito com a série “O Lótus Branco”, que impulsionou o turismo cinematográfico na região, mas a cidade atrai visitantes desde o século XIX – e é fácil entender o porquê.
Jóia do Mediterrâneo, exerce uma força impressionante sobre quem a visita, seja pelas suas ruelas com restaurantes e lojas que são verdadeiros achados, pelas suas paisagens rodeadas de edifícios históricos, pelos hotéis dignos de filmes ou mesmo pelas descobertas nos arredores do Etna, o vulcão mais ativo da Europa.
Assim, saio da Sicília muito mais apaixonado do que quando cheguei. Com as dicas abaixo o que fazer Isso é onde comerVou contar um pouco mais sobre as maravilhas de Taormina:
Passeios em Taormina
É possível conhecer Taormina e seus arredores em poucos dias, mas minha dica é sempre desacelerar e aproveitar o doce longe niente Italiano. Além do charme siciliano e das águas azuis, estar aqui é se deparar com monumentos históricos, vestígios de outras gentes e ruas repletas de restaurantes, lojinhas e recantos para saborear um gelato.
A principal via de Taormina é a Corso Umberto, que está se ramificando. A Praça IX Abril É um dos cartões postais e se abre para uma praça que parece um terraço com vista panorâmica da baía de Taormina e do Etna. A praça ainda abriga igrejas e restaurantes.
Perto está o Vicolo Stretto, um beco extremamente estreito que tem uma pequena porta que dá para um restaurante. Entre outros marcos estão o Palácio Corvajapalácio medieval construído principalmente no século XIV e que leva o nome de uma das famílias mais conhecidas de Taormina, bem como do Villa ComunalJardim público de estilo inglês com vista para o mar.
Outro ponto é o Praça Duomoque mantém o Catedral de Taormina, também chamada de Catedral de São Nicolau, bem em frente a uma fonte. No geral, a sensação é de que estamos num museu a céu aberto.
Isto fica ainda mais evidente no Teatro Antigo, uma joia construída pelos gregos em 3 AC. Aqui entendemos como evoluiu o espaço que foi palco da tragédia grega e, posteriormente, da ação dos gladiadores romanos. Blocos originais da época grega podem ser vistos nas primeiras filas das arquibancadas, mas todo o resto são vestígios romanos.
Ao contrário dos gregos, a história diz-nos que os romanos tinham tudo a ver com acção, incluindo animais. Por isso existe um muro que fecha o teatro na saída para a cidade, pois não queriam impedir que animais, como leões, andassem por aí. Hoje, uma visita ao local custa cerca de 14€ e aqui acontecem concertos e espetáculos periodicamente.
Um viagem ao mar É também essencial, pois é uma forma de olhar Taormina sob uma nova perspectiva. Diferentes barcos partem daqui em direção Gruta Azul, onde a luz solar entra sob a pedra e forma uma imagem pitoresca. A Caverna de Coral É também um dos mais visitados: os corais vermelhos sob a rocha formam um belo cenário. No final, dê um mergulho nestas refrescantes águas azuis.
Da cidade, com a ajuda de um teleférico, também é possível descer em Isola Bella, um dos cartões postais da região. Como o nome sugere, é um ilhéu ligado ao continente por uma estreita faixa de areia que surge durante a maré baixa. É um lugar cinematográfico e a praia logo em frente pode ser aproveitada alugando cadeiras e guarda-sóis.
Hotel centenário e restaurantes pela cidade
Uma viagem a Taormina merece uma estadia em grande estilo. A hotelaria da cidade conta com belos exemplares de construções históricas que dão lugar a hotéis requintados, incluindo o Belmond Grand Hotel Timeo, que acaba de comemorar seu 150º aniversário. Primeiro grande hotel de Taormina, consegue evocar o glamour do passado ao mesmo tempo que carrega o charme contemporâneo.
Distribuído por terraços e jardins, o hotel tem vista para o mar e para o Monte Etna, convidando-nos ao descanso. Uma das suas melhores qualidades é a sua localização, pois fica literalmente em frente ao Teatro Antigo, quase tendo-o como quintal. O seu bar e restaurante são ideais para bebidas e comidas deliciosas, principalmente ao pôr do sol, e o spa oferece tratamentos relaxantes, com salas que incluem janelas que enquadram perfeitamente a vegetação envolvente.
Fora do hotel, a cidade também é repleta de bons restaurantes – são tantos lugares deliciosos que não cabem em uma viagem só. Para começar, uma das comidas típicas daqui é o arancini, mas em formato de coxinha, como a do Rosticceria da Cristina. É para ser comido em várias mordidas!
Cannolo é outra, e talvez a mais famosa, das receitas locais da Sicília. Comê-lo é essencial em uma viagem para cá, então a dica é passar por aqui Laboratório Pasticceria Roberto, local tradicional que tem gente fazendo fila na porta para comprar seus doces imperdíveis. O dono do endereço é Roberto Chemi, que abriu a loja com o avô há 43 anos e, desde então, atende personalidades como Bill Clinton e a rainha Elizabeth.
Entre os restaurantes, o Trattoria Tiramisu Mimmo & Filho É um daqueles endereços com mesas populares, melhor garantidas através de reserva. Aqui comi uma penette com pancetta, pomodoro, parmigiano reggiano e peperoni, prato que remete bem à Sicília. Para completar, você não pode errar com o tiramisù.
Reserve também uma noite para bebidas no Morgana, um bar que quer nos surpreender. Isso porque a decoração muda anualmente e os drinks são sempre interessantes, desde o cardápio até o toque moderno dos goles, bem acompanhados pelos petiscos da casa.
Para terminar a noite, dirija-se ao Nunziatina, restaurante do mesmo grupo do Morgana que oferece uma culinária que, além de sofisticada, é despretensiosa e cheia de sabor – um retrato do que vem acontecendo na Sicília. À mesa chegam releituras de pratos típicos com sabores surpreendentes, e a vista não fica para trás, já que a varanda externa dá para um convento.
A força do Etna
Taormina também serve como uma boa base para explorar a Monte etna, vulcão ativo e o mais alto de toda a Europa. É enorme e pode ser acessado de vários pontos, além de diversas atividades oferecidas em seu entorno, entre elas caminhadas e passeios pedestres. Porém, optei por um passeio 4×4 para explorar a região de uma forma diferente e, posteriormente, parei em uma vinícola.
Ao lado Guglielmo Fioristaguia e fundador da Etna ilimitado, explorei um lado mais selvagem e menos turístico do vulcão, onde chegamos aos pés das lavas mais recentes, que datam de 2002. “É preciso imaginar que a nossa lava é uma das mais lentas do mundo. A velocidade média é de 3 km/h. Então é uma lava bem siciliana”, brinca o guia.
Juntos chegamos ao ponto de parada da última grande erupção, onde pudemos ver de perto as primeiras manifestações de vida após a destruição, como o nascimento dos líquenes. Existem mais de mil sensores ao redor do Etna que registram pequenos tremores, à medida que o vulcão “inspira e expira” cerca de 25 vezes por dia. “Ele está definitivamente vivo”, garante Guglielmo.
Uma vez no Etna, não perca os seus vinhos. Uma das vinícolas da região é Tenuta Delle Terre Nere, em Randazzo. O dono, Marco de Grazia, veio para a Sicília sem pretensões e apaixonou-se pelos vinhos dos pequenos produtores. Ele então decidiu construir uma casa aqui e cultivar uvas para vinho. A aposta deu certo e ele ajudou a popularizar a região na produção de vinho.
“A diferença entre os vinhos sicilianos e os vinhos do Etna está no vulcão. Os solos mudam. A cada fluxo de lava é criado um novo solo, um solo diferente. Às vezes, a 100 metros de distância você tem dois solos completamente diferentes. Então fazemos vinhos do solo. É o mesmo varietal, mas a cada solo fazemos um vinho diferente”, explica Marco.
A adega está localizada na encosta norte do Etna e tem cerca de 45 hectares divididos em 29 parcelas, que aceita reservas para visitas e degustações durante a semana. De taças na mão é só apreciar os bons vinhos e as belas paisagens.
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