A 16ª edição do Campus Party Brasil (CPBR16), grande festival de tecnologia, empreendedorismo, ciência e disrupção, começou nesta terça-feira (9) com discussões sobre o Marco Regulatório para Inteligência Artificial (IA). O evento acontece até as 12h de domingo (14), no Expo Center Norte, em São Paulo.
A CPBR16 sediará o primeiro fórum do Marco Regulatório de Inteligência Artificial. A discussão pretende repetir o que foi feito anteriormente sobre o Marco Civil da Internet, também durante o evento.
“Entre 2010 e 2014 realizamos um fórum sobre o marco regulatório dos direitos civis na internet. Durante quatro anos, discutimos o tema dentro da Campus Party. Mas a ameaça hoje é talvez maior do que era naquela época, quando a tecnologia digital começava a crescer. Nesse período, realizamos atividades dentro da Campus Party que alteraram o marco civil. Com isso, o Brasil foi o primeiro país do mundo a ter um marco regulatório civil para a internet”, lembrou Francesco Farruggia, presidente honorário do Instituto Campus Party Brasil, em entrevista coletiva.
“A inteligência artificial é um campo minado, com muitas ameaças, mas milhões de oportunidades. Temos de encontrar um compromisso entre o que é regulamentado, como é regulamentado e o que permite o seu desenvolvimento, porque as vantagens são muitas. Precisamos discutir e entender que inteligência artificial queremos”, acrescentou.
O novo fórum promovido na Campus Party será realizado ao longo dos próximos três anos e a partir da edição nacional é estratégico para o desenvolvimento sólido do debate sobre o uso da IA, destacou o presidente.
Sobre o tema, o evento contará com painéis temáticos sobre ética em IA, segurança de dados, impacto social e econômico; palestras com convidados nacionais e internacionais; mesas redondas aprofundando tópicos específicos de IA; e a chamada Sala do Futuro, com workshops, brainstorming e dinâmicas para criar um marco regulatório eficaz.
Após essas discussões que ocorrerão nos fóruns, deverá ser publicado um manifesto para ser enviado ao Congresso Nacional, com as bases do que se pretende para a criação de um marco civil sobre inteligência artificial.
“Normalmente, quando acontece a regulação, é um momento político, do qual a sociedade não consegue participar. Isto está ocorrendo em todo o mundo. Estas são regulamentações impostas. Mas estamos aqui fazendo um movimento contrário. Em poucas partes do mundo vemos isso como um movimento da sociedade civil, onde tem a iniciativa de reunir pequenos grupos de especialistas e também do governo para debater esta questão”, disse Ricardo Cappra, fundador do Cappra Institute for Data Science, que participará e promoverá o fórum.
Este ano, a Campus Party Brasil deve ser visitada por mais de 100 mil pessoas, incluindo 10 mil campistas, como são chamados aqueles que pagam para ter acesso a conteúdos exclusivos do evento. Metade deles acampará no Expo Center Norte.
Segundo Tonico Novaes, CEO da Campus Party, são esperadas cerca de 70 caravanas de todo o país nesta edição do festival.
“As caravanas vêm de todos os estados do Brasil. Eles vêm de universidades, institutos federais e, às vezes, de comunidades que se reúnem digitalmente e aproveitam a Campus Party para se reunirem pessoalmente. Vir para a Campus Party não é uma decisão de impulso: vocês tomam essa decisão juntos. Vir com a comunidade e seu grupo já faz parte do propósito do evento”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Com informações da Agência Brasil.
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