Você alojamento temporário criado no estado do Rio Grande do Sul para as pessoas que ficaram desabrigadas pelos efeitos das enchentes, são espaços propenso ao surgimento de surtos de doenças infecciosassegundo Rosana Richtmanndo Instituto Emílio Ribas e diretor do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia.
“Todo mundo está mal alojado, num local extremamente pequeno, então já estamos vendo surtos de sarna, que é a sarna, e de pediculose, que é o piolho. Coisas que têm a ver com outro problema, que é você aglomerar muita gente em um só lugar”, disse ela.
A afirmação foi dada em entrevista ao médico Roberto Kalilno programa Sinais vitais da CNN – Entrevista com o Dr.esta semana, que será vai ao ar às 19h30 de sábado (1º).
O médico destacou ainda que o período de frio também leva ao aparecimento de doenças respiratórias, como gripe e Covid-19. Doenças com maior período de incubação no corpo humano também estão entre os principais riscos, disse ela, como leptospirose, hepatite A, tétano e febre tifóide.
O programa Sinais Vitais desta semana abordará os riscos de proliferação de doenças infecciosas no RS, que aumentam a cada dia.
Além de Richtmann, o ex-secretário de Saúde do estado de São Paulo David Uip também participa do programa.
Os médicos explicam que os problemas de saúde no RS podem ser divididos em três fases:
- Relação com água contaminada: doenças diarreicas e gastroenterites;
- Relacionamento com multidões em abrigos; e a
- Dengue.
“Esperamos que haja menos casos de dengue por causa da temperatura, mas, por outro lado, há o verão”, diz Uip, referindo-se ao fenômeno meteorológico de calor intenso durante o inverno que ocorre no Sul do Brasil. “É verão e ainda há água. Então temos que nos preparar para lidar com a dengue.”
Uip e Richtmann também destacam a importância de as autoridades sanitárias realizarem a profilaxia antirrábica na população e nos animais.
A situação é preocupante, principalmente pelo baixo nível de adesão à cobertura vacinal no Rio Grande do Sul. “Não deveríamos estar falando sobre tétano [por exemplo]é uma doença tríplice viral evitável”, explica Uip.
Segundo ele, muitas das doenças que aparecem atualmente no estado devido à tragédia das chuvas podem ser prevenidas por meio de vacinas disponíveis no SUS, o que, num momento como este, ajudaria a reduzir o número de pacientes e minimizar o risco. impacto no sistema de saúde. saúde, que está extremamente prejudicada.
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