O inverno no Hemisfério Sul começa nesta quinta-feira (21), às 17h50, e traz consigo uma sequência de três meses de clima, em geral, marcado por baixas temperaturas e tempo seco.
A chegada desta estação pede cuidados extras para evitar o ressecamento da pele, como aponta a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Além de intensificar a hidratação do corpo bebendo água regularmente e aplicando cremes nas áreas mais secas da pele, também é preciso ficar atento às doenças de pele que podem se agravar no inverno.
A CNN Liste abaixo, com a ajuda da dermatologista Márcia Linhares, integrante efetiva da SBD, quatro doenças dermatológicas que podem piorar com as baixas temperaturas e o tempo seco. Olhar:
Dermatite seborréica
Caracterizada pela descamação causada justamente pela desregulação na produção de sebo na pele, a dermatite seborreica tende a ocorrer principalmente em regiões onde há mais pelos, como rosto e couro cabeludo. Sintomas como aumento de oleosidade, caspa, coceira, vermelhidão e até queda de cabelo também podem ser agravados no inverno caso o paciente tome banhos muito quentes.
O tratamento pode envolver lavagens mais frequentes para equilibrar a oleosidade com princípios ativos como ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco ou antifúngicos. O dermatologista também pode recomendar a suspensão do uso de sprays, pomadas e géis para cabelo, além de bonés e chapéus.
Você pode prevenir o agravamento da dermatite seborreica mantendo uma alimentação saudável, reduzindo o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, secando bem o corpo após o banho, evitando roupas que não retenham suor, controlando o estresse físico e mental e removendo corretamente o shampoo e o condicionador enquanto tomando banho.
Dermatite atópica
A dermatite atópica é a manifestação da atopia, doença genética que causa hipersensibilidade a alergias na pele. Seu principal sintoma é a coceira, que pode afetar face, tronco e membros, principalmente nas dobras cutâneas, como atrás dos joelhos, pescoço e braços. Nessas regiões, a pele tende a ficar mais escura, áspera e espessa.
Pode piorar no inverno se o paciente tomar banhos muito quentes com frequência ou usar roupas de lã ou sintéticas que possam causar irritação na pele. O tempo seco e o ressecamento da pele resultante também podem fazer com que os sintomas pareçam mais intensos.
Nos casos leves, a dermatite atópica tende a ser controlada com o uso de hidratantes e emolientes na pele. Caso o quadro piore, o dermatologista pode prescrever o uso de antialérgicos, corticoides ou outros medicamentos dependendo da manifestação dos sintomas.
O agravamento da doença pode ser evitado se o paciente mantiver uma rotina constante de hidratação da pele, principalmente no inverno.
Psoríase
A psoríase é uma doença genética autoimune da pele que causa lesões vermelhas e descamação. Outros possíveis sintomas são inchaço e deformação das articulações, descolamento, depressão e estrias nas unhas e lesões no couro cabeludo.
Apesar de ter origem genética, sua manifestação pode ser agravada por fatores como ressecamento da pele causado pelo frio, estresse, uso de alguns medicamentos para tratar hipertensão ou antimaláricos (como a cloroquina) e consumo de álcool ou cigarro.
O tratamento da psoríase depende do tipo de doença que aparece na pele do paciente. Nos casos leves, uma boa rotina de hidratação da pele pode ser suficiente. Caso os sintomas piorem, o dermatologista pode prescrever medicamentos ou recomendar que o paciente faça sessões de fototerapia.
Ictiose vulgar
Hereditária, a ictiose vulgar é uma condição que provoca a reprodução de uma proteína responsável pelas propriedades de impermeabilidade da pele. O principal sintoma da doença, que tende a aparecer no primeiro ano de vida e desaparecer com o passar dos anos, é o ressecamento intenso da pele. Em casos graves pode até causar descamação.
A principal medida de tratamento é justamente manter uma rotina de hidratação da pele, acrescentando produtos com componentes como uréia e lactato de amônio, que possuem fortes propriedades hidratantes. O dermatologista também pode recomendar o uso de compostos tópicos que auxiliam no tratamento da descamação, como o ácido salicílico.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que quem tem a doença evite banhos quentes e demorados e o uso excessivo de sabonetes ou produtos de limpeza agressivos à pele, como escovas, lixas e buchas.
Veja cuidados essenciais para evitar o ressecamento da pele no inverno
Compartilhar:
refinanciamento de emprestimo consignado simulação
qual banco faz empréstimo consignado para maiores de 80 anos
bancos emprestimos
sim empréstimos
simulador emprestimo consignado caixa
emprestimo sim
itaú financiamento
telefone do banco bmg
sim emprestimos
consignados margem
portabilidade bmg
bmg portabilidade
bancos que fazem refinanciamento de consignado
refinanciamento empréstimo consignado
bmg emprestimo telefone