O México realiza, neste domingo (2), aquela que é considerada a maior eleição de sua história. O país escolhe o presidente, 128 senadores e 500 deputados, além de sete governadores (dos estados de Chiapas, Cidade do México, Guanajuato, Jalisco, Morelos, Puebla e Yucatán).
Na disputa pela presidência estão Claudia Sheinbaum, da coalizão governamental Vamos Continuar Fazendo História, Xóchitl Gálvez, da coalizão de oposição Força e Coração por México e o ex-deputado Jorge Álvarez Máynez, político pouco conhecido do Movimento Cidadão.
A maioria dos institutos de pesquisa do México dá como certa a vitória neste domingo (02) de Sheinbaum, 61 anos, de perfil progressista e do partido Morena, o mesmo do atual presidente Andrés Manuel López Obrador, considerado de centro-esquerda e que governa o México desde 2018.
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Em segundo lugar nas pesquisas está o candidato Xóchitl Gálvez e, em terceiro, Jorge Álvarez Máynez, ambos opositores a Obrador. Enquanto as sondagens dão entre 52% e 60% dos votos para Cláudia, Xóchitl varia entre 21% e 36%, e Jorge entre 6% e 23% das intenções de voto. Não há 2ª rodada no México. Ganha quem tiver mais votos absolutos, independente do percentual.
Numa eleição histórica que deverá colocar a primeira mulher na presidência mexicana, mais de 99 milhões de eleitores vão às urnas para eleger, além do novo presidente, 128 senadores, 500 deputados federais e mais 20 mil cargos em eleições locais, para prefeituras e câmaras de vereadores.
Violência
Marcadas pela violência dos cartéis de droga que dominam regiões inteiras do México, as eleições deste ano custaram a vida a pelo menos 30 candidatos. Entre os assassinados durante a campanha, 73% deles estavam concorrendo a prefeito. Os cálculos são do Seminário sobre Violência, grupo de estudos mexicano vinculado à universidade El Colégio de México. Na última eleição, em 2021, o grupo calculou um total de 32 candidatos assassinados.
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Não é de surpreender que a violência tenha sido o tema principal da campanha presidencial. Uma das vitrines da campanha da candidata favorita é a queda no índice de homicídios que ela alcançou quando era prefeita da capital mexicana, entre 2018 e junho de 2023.
“Alcançamos a taxa de homicídios mais baixa desde 1989. Agora a Cidade do México está entre as sete entidades com menor número de homicídios por 100 mil habitantes”, anunciou numa rede social. De 16 assassinatos por 100 mil habitantes em 2018, a capital mexicana registrou 8 assassinatos por 100 mil habitantes em 2022.
(Com informações da Agência Brasil)
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