Uma ala de senadores trabalha para votar no Senado, esta semana, o projeto de lei que prevê o reembolso gradual da folha de pagamento de empresas de 17 setores da economia a partir de 2025.
Entre eles, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado e que deve reportar o texto, e o autor do projeto, o senador Efraim Filho (PB), líder do União Brasil na Câmara.
O projeto em forma de acordo entre governo federal, setores produtivos e Congresso Nacional foi protocolado na última quarta-feira (15) por Efraim Filho.
Os defensores do projeto pretendem aprovar um pedido urgente para que o texto seja apreciado diretamente no plenário do Senado. Depois de aprovado pelos senadores, o texto também deverá passar pela Câmara dos Deputados.
Uma ideia estudada é incluir neste texto já apresentado uma solução para a isenção/reoneração dos municípios. Jaques Wagner pode complementar o tema em uma possível nova versão do texto – a chamada substitutiva –, por exemplo, ele descobriu o CNN.
Isto, no entanto, também é um desafio. Embora os acordos estejam avançando nos bastidores, há pontos referentes aos municípios que ainda precisam ser discutidos e negociados. Um dos pontos em aberto é a alíquota a ser aplicada na recarregamento gradual dos municípios, ano a ano.
Após reunião entre senadores e ministros do governo federal na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que foi alcançado um acordo para que a alíquota de 8% sobre a folha de pagamento dos municípios menores neste período seja ser mantida. ano, como preferem prefeitos e alguns parlamentares.
A partir do próximo ano haveria um reônus gradual. São justamente essas taxas futuras que ainda precisam ser definidas.
A votação do projeto nos próximos dias, portanto, deverá depender de até onde os senadores conseguirão avançar rumo a um consenso.
Também na semana passada, à luz das negociações entre o Congresso e o governo federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão dos efeitos da decisão liminar — provisória — que barrou a desoneração da folha salarial de setores da economia.
A liminar foi resultado de um questionamento da própria AGU contra a isenção aprovada pelo Congresso.
O ministro Cristiano Zanin, relator do caso, decidiu suspender os efeitos da liminar por 60 dias. É o momento de os interessados chegarem a um acordo e aprovarem o projeto que busca solucionar a questão.
Na prática, então, a arrecadação menor é mantida por 60 dias, na busca por consenso. Se não chegar a um acordo no prazo de 60 dias, a liminar entra automaticamente em vigor novamente.
O caso deve ser levado ao plenário virtual do Supremo, a partir de sexta-feira (24).
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