O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta segunda-feira (30) o papel do governo israelense no conflito no Oriente Médio. Ele declarou, num evento no México, que há uma “matança desnecessária” nas recentes ações contra o Líbano.
Lula não mencionou diretamente o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mas criticou a ofensiva do país no Líbano. Desde a semana passada, Israel tem realizado bombardeamentos diários contra líderes do Hezbollah. Os ataques aéreos atingiram vários pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute.
“A guerra é a prova da insanidade do ser humano, a guerra é a prova da incapacidade civilizatória de um cidadão, que pensa que pode, na explicação de que tem que se vingar de um atentado, cometer matanças desnecessárias com pessoas que não têm como se defender”, disse Lula em evento com empresários no México.
O chefe do Executivo também criticou as ações de Israel contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza. Segundo ele, 41 mil mulheres e crianças já morreram na região. O presidente reafirmou que o Brasil quer ser uma “zona de paz”.
A guerra não traz absolutamente nenhum benefício para ninguém, o que ela trará é o resultado do benefício de reconstruir coisas que já foram construídas e não podemos trazer de volta as vidas destruídas. É por isso que sou contra e condeno o que Israel está a fazer agora no Líbano, atacando e matando pessoas inocentes. Porque só aparecem nos jornais os dirigentes que querem matar, mas não aparecem os inocentes que morrem”, declarou.
Nesta segunda-feira, Lula participou da abertura do seminário empresarial México-Brasil. O chefe do Executivo viajou domingo (29) ao México para participar da posse da nova presidente do país, Claudia Sheinbaum, além de reuniões bilaterais e encontros com empresários. Lula recebeu, no evento, um conjunto de propostas e recomendações elaboradas pelo Conselho Empresarial Brasil-México (Cebramex).
Brasileiros no Líbano
O governo estuda realizar uma missão de repatriação de brasileiros que vivem no Líbano. A retirada dos brasileiros da zona de conflito ainda será debatida entre Lula e o chanceler Mauro Vieira, mas o governo já mapeia os possíveis caminhos para uma saída segura do país.
O número estimado de brasileiros no Líbano gira em torno de 21 mil. O governo, por enquanto, recomenda que os brasileiros interessados em vir ao Brasil experimentem voos comerciais. Há quase um ano, começou o conflito no Médio Oriente, depois de o Hamas ter levado a cabo um ataque a Israel. Desde então, os militares israelitas ocuparam a Faixa de Gaza e realizaram ataques de retaliação.
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