Logo no início do debate desta segunda-feira (30), promovido pela UOL e Folha de S.Paulocom alguns dos principais candidatos a prefeito de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi cobrado por opositores sobre sua mudança de posicionamento em relação à exigência do chamado “passaporte da vacina”.
Em entrevista recente, Nunes disse que a atual gestão cometeu um erro ao exigir que os cidadãos apresentassem documento comprovativo da vacinação contra a Covid-19, no auge da pandemia. Nunes foi deputado de Bruno Covas (PSDB), falecido em 2021.
“A pandemia foi uma grande tragédia que afetou a todos nós. O Brasil teve muito azar de ter um presidente da República [Jair Bolsonaro] extremamente ideológico que fez atrasar a vacinação da população”, apontou Tabata Amaral (PSB).
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“São Paulo teve sorte porque, naquela época, nosso prefeito era Bruno Covas, que tinha coragem e independência. Infelizmente, Bruno Covas não está mais aqui e fui pego de surpresa quando vi Ricardo Nunes, que busca o apoio de Bolsonaro, mudar de ideia e dizer que é contra o passaporte da vacina”, criticou o candidato do PSB.
“Dá para confiar em pessoas que mudam constantemente de posição para tentar te convencer, fazendo cálculos eleitorais?” perguntou Tabata.
Próximo, Pablo Marçal (PRTB) também usou a palavra para criticar a mudança de comportamento de Nunes.
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“Essa mudança de postura de Ricardo Nunes ocorreu nas últimas semanas porque os deputados federais exigiram isso dele e ele ignorou esses deputados”, afirmou.
“Muitos dos que estão a mudar não estão a mudar porque aprenderam, mas porque começaram a cair nas sondagens eleitorais”, observou Marçal.
Em sua defesa, o prefeito de São Paulo disse que é preciso ter “humildade” para reconhecer os erros.
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“A pandemia começou há 5 anos. Ao longo do processo você aprende e não há problema em ter humildade para se ajustar”, afirmou Nunes.
“Ninguém acerta tudo. Não há mudança de posicionamento. Bruno e eu fizemos uma grande coisa durante a pandemia. A única questão é que hoje vejo que não faz sentido usar o passaporte para entrar numa igreja ou num restaurante”, explicou o autarca.
“Banco de tempo”
O debate sobre UOL e de Folha de S.Paulo É a décima realizada desde o início da campanha eleitoral deste ano em São Paulo. Pelo formato do programa, os candidatos têm à disposição um “banco de tempo” de 20 minutos para utilizar durante todo o debate – podendo comentar as respostas dos adversários a qualquer momento.
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Participam do programa Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB), os quatro primeiros colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto.
Maratona de debates
Depois do encontro promovido pela Folha e pelo UOL, nesta segunda-feira, ainda está marcado mais um debate na campanha eleitoral em São Paulo. Com isso, o primeiro turno da disputa municipal terminará com 11 debates realizados.
Esta semana, a última antes do primeiro turno, também haverá um debate sobre TV Globona quinta-feira (3), a partir das 22h. A eleição acontece no dia 6.
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No segundo turno, até o momento, estão programados quatro debates (veja lista abaixo).
Veja quando serão os próximos debates em São Paulo:
1ª rodada
- TV Globo: 3 de outubro, às 22h
2ª rodada
- TV Bandeirantes: 14 de outubro, às 22h15
- UOL/RedeTV!: 17 de outubro, às 9h30
- UOL/Folha de S.Paulo: 21 de outubro, 10h
- TV Globo: 25 de outubro, às 22h
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