A decisão de bloquear a rede social X (antigo Twitter) no Brasil completa um mês nesta segunda-feira (30).
O despacho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entrou em vigor logo no dia seguinte, quando os provedores de internet foram notificados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Trinta dias depois, a plataforma continua suspensa, mas já começaram as negociações para a retomada do funcionamento no país.
Nos últimos dias, a empresa apresentou uma mudança de postura e passou a cumprir as exigências feitas por Moraes, incluindo o bloqueio de perfis de bolsonaristas. Na última quinta-feira (26), ele solicitou formalmente o desbloqueio ao ministro.
Ao analisar o pedido, porém, Moraes elevou o valor total que a big tech ainda deve em multas e condicionou o retorno a três pontos básicos.
- pagar nova multa de R$ 10 milhões (o valor representa dois dias em que a rede social ficou disponível para usuários no Brasil, violando a ordem de suspensão);
- informar se os valores já bloqueados de R$ 18,3 milhões serão efetivamente utilizados para quitar as punições (o valor refere-se a multas por descumprimento de decisões de bloqueio de perfil);
- pagar multa de R$ 300 mil (neste caso, o valor deverá ser pago pela representante legal da empresa, Rachel de Oliveira, que havia sido punida em agosto, junto com a plataforma, por descumprimento de ordens de bloqueio).
Na decisão, o juiz destaca ainda que a devolução de X depende do cumprimento, pela empresa, da lei no Brasil e das decisões do Judiciário.
“O fim da suspensão do funcionamento do ministro da Rede.
A suspensão de X foi confirmada por unanimidade pela primeira turma do STF. Recursos apresentados pelo partido Novo e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contestam pontos da decisão, como a multa de R$ 50 mil para quem burlar o bloqueio.
Os casos estão com o ministro Nunes Marques, que ainda não tomou uma decisão.
Condições para retornar
Ao ordenar a suspensão do X, no dia 30 de agosto, Moraes estabeleceu condições para que a plataforma voltasse a operar. Eles são:
- cumprir decisões do STF de suspender nove perfis da plataforma;
- nomear representante legal no Brasil, com a devida comprovação de órgãos públicos;
- pagar todas as multas devidas pelo descumprimento das decisões.
Os dois primeiros pedidos já foram aceitos.
O pagamento das multas foi garantido pelo bloqueio de contas da plataforma e da empresa de internet via satélite Starlink. Moraes entendeu que existia um “grupo econômico de fato” entre as duas empresas. Ambos são propriedade do bilionário Elon Musk.
O total de R$ 18,3 milhões das duas empresas foi transferido para uma conta da União.
Mesmo com o valor bloqueado, Moraes disse que as empresas precisam informar se o valor será efetivamente utilizado para quitar a multa.
Isso porque, segundo o ministro, o bloqueio representa “uma garantia do tribunal para o cumprimento definitivo da sanção, mas não o pagamento final e definitivo das multas aplicadas”.
O ministro cita que há recurso da Starlink ainda pendente de julgamento, com pedido para que a empresa não seja responsabilizada pelas multas de X.
A plataforma e o representante no Brasil também precisam acertar o pagamento das outras duas multas, citadas no início deste texto.
Por que o X foi bloqueado?
A rede social foi suspensa no Brasil após repetidamente descumprir decisões do STF de bloqueio de perfis na plataforma.
Foram nove contas em questão, que estavam sendo utilizadas para divulgar ataques a instituições, ameaças a delegados da Polícia Federal (PF) e conteúdos considerados antidemocráticos.
Entre os usuários dessas contas estão o senador Marcos do Val (Podemos-ES), o blogueiro Ed Raposo e a filha do também blogueiro Oswaldo Eustáquio.
Como forma de evitar punições por sua postura, a empresa anunciou o encerramento de sua representação no Brasil. Uma decisão de Moraes determinou a prisão do representante da empresa caso continuasse a desobediência às ordens.
A empresa foi determinada pelo STF a formalizar seu representante, por meio de publicação no perfil do Tribunal no próprio X. Caso não indicasse nome, a consequência era a suspensão da rede social.
Como não houve resposta, Moraes ordenou o bloqueio imediato do X.
Na decisão, o juiz disse que havia “requisitos legais necessários” para a medida. O ministro citou o “descumprimento reiterado, consciente e voluntário de ordens judiciais e descumprimento das multas diárias aplicadas, além da tentativa de não submissão ao sistema jurídico e ao Judiciário brasileiro, para estabelecer um ambiente de total impunidade e uma “terra sem lei” nas redes sociais brasileiras, inclusive durante as eleições municipais de 2024”.
Moraes afirmou ainda que a rede continuou a ser instrumentalizada “por meio da atuação de grupos extremistas e milícias digitais nas redes sociais, com divulgação massiva de discursos nazistas, racistas, fascistas, odiosos e antidemocráticos, inclusive no período que antecedeu a crise de 2024”. eleições municipais”.
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico