O Palácio do Planalto estuda enviar – ao Congresso Nacional – um projeto de lei que endurece a punição para diversos crimes ambientais, incluindo queimadas, desmatamento e extração mineral.
O texto foi elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e enviado à Casa Civil pelo ministro Ricardo Lewandowski esta semana. No dia 19, em reunião no Planalto, governadores do Norte e Centro-Oeste cobraram – do governo – o aumento das punições. Participaram do encontro representantes de dez estados e do Distrito Federal.
Aumentos de sentença propostos
Desmatar, explorar economicamente ou degradar florestas, plantadas ou nativas, em domínio público ou terrenos baldios, sem autorização do órgão competente:
Como está hoje: reclusão de dois a quatro anos e multa.
O que o projeto propõe: pena de prisão de três a seis anos e multa.
Provocar incêndios em florestas ou outras formas de vegetação:
Como é hoje: reclusão de dois a quatro anos e multa.
O que o projeto propõe: pena de prisão de três a seis anos e multa
Observação: a pena será aumentada de um sexto para um terço se o crime for cometido de forma a expor a vida ou os bens de outrem a perigo.
Extração mineral em florestas:
Como é hoje: reclusão, de seis meses a um ano, e multa.
O que o projeto propõe: pena de prisão de dois a cinco anos e multa
Poluição que resulte em danos à saúde humana, ou que cause a morte de animais ou destruição significativa da flora:
Como está hoje: reclusão de um a quatro anos e multa.
O que o projeto propõe: pena de três a seis anos e multa.
Matar, perseguir, caçar, capturar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Como é hoje: reclusão, de seis meses a um ano, e multa
O que o projeto propõe: pena de reclusão de um a três anos, além de multa, que pode aumentar caso a espécie esteja ameaçada de extinção.
Como é a discussão?
A decisão final sobre o envio do projeto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública caberá ao presidente Lula. Aliados do petista não descartam a transformação das regras em medida provisória. Dessa forma, as normas entrariam em vigor assim que fossem publicadas, e seriam então validadas pelo Congresso Nacional.
Até o momento, o Planalto estabeleceu como prioridade no Legislativo a aprovação de um projeto que tramita na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e é de autoria do senador Davi Alcolumbre (União-AP). Entre outros pontos, o texto torna hediondo o crime de atear fogo em florestas.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), apresentou na semana passada um pedido urgente pela proposta. Se aprovado, o projeto poderá ser analisado diretamente pelo plenário da Câmara.
Pelo menos outras 46 propostas visam autores de crimes ambientais no Congresso Nacional, das quais 33 foram apresentadas este ano. O governo quer agilizar o assunto quando voltarem as eleições municipais.
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