O ministro André Mendonça é o relator no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação por suspeita de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida.
A Polícia Federal encaminhou o pedido de avaliação de competência do caso ao STF nesta quinta-feira (12). Agora, cabe a Mendonça decidir se o caso irá para primeira instância ou se o ex-ministro terá competência na Corte.
Um boletim de ocorrência foi aberto por comparação no dia 5 de setembro, mesma data em que foram reveladas as acusações contra Almeida. Na época, ele ainda ocupava o cargo de ministro. Sua destituição pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocorreu no dia seguinte.
Almeida diz que tem maior interesse em provar sua inocência e pede que os fatos sejam apurados para que haja possibilidade de sua defesa dentro do processo judicial.
Perguntas sobre competência
Como mostra o CNNhá dúvidas entre os ministros do STF sobre a competência da Corte para fiscalizar a investigação contra Almeida.
Os ministros de estado têm jurisdição no Supremo, mas Silvio Almeida não ocupa mais o cargo desde sexta-feira (6).
Caso alguma autoridade competente permaneça no STF, o suposto crime deverá ter sido cometido durante e por causa do cargo.
Há um movimento na Corte para ampliar essa regra, de forma a envolver também autoridades que deixaram o cargo com jurisdição.
O caso
A organização Me Too Brasil confirmou, no dia 5 de setembro, ter recebido denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida.
Segundo nota, as vítimas foram atendidas pelos canais de atendimento da organização e receberam apoio psicológico e jurídico.
“Como acontece frequentemente nos casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, estas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para validar as suas denúncias. Portanto, autorizaram a confirmação do caso à imprensa”, diz o documento.
O caso foi publicado inicialmente pelo portal “Metrópoles”, que apontou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como uma das vítimas. O CNN constatou que ela denunciou, a membros do governo, que havia sido alvo de assédio.
Segundo a organização, que trabalha para acolher vítimas de violência sexual em todo o mundo, estas vítimas — especialmente quando os agressores são figuras poderosas ou influentes — muitas vezes enfrentam obstáculos para obter apoio e para que as suas vozes sejam ouvidas.
“A denúncia é o primeiro passo para a responsabilização jurídica do agressor, demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente da sua posição social, económica ou política”, completa o texto.
Para mim também, denunciar um agressor em posição de poder ajuda a quebrar o ciclo de impunidade que muitas vezes os protege. “As denúncias públicas expõem comportamentos abusivos que por vezes são encobertos por instituições ou redes de influência.”
O CNN descobriu que pelo menos quatro casos de assédio sexual foram levados a mim também. Também foram feitas dez denúncias de assédio moral contra Silvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.
Silvio Almeida: veja a cronologia da crise que derrubou o ministro
*Com informações de Gabriela Prado e Lucas Mendes, da CNN
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