11 dias após o início do horário de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, nova rodada da pesquisa AtlasIntel para a cidade de São Paulo (SP), divulgada nesta quarta-feira (11), mostra empate técnico na liderança na disputa entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o empresário Pablo Marçal (PRTB).
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Segundo a sondagem, realizada online entre 5 e 10 de setembro, Boulos tem 28% das intenções de voto, enquanto Marçal conta com o apoio de 24,4% dos eleitores. Como a margem de erro máxima da pesquisa é de 2 pontos percentuais, os candidatos estão tecnicamente empatados. Ou seja, se a eleição fosse hoje, não seria possível afirmar com certeza quem terminaria o primeiro turno em primeiro lugar.
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Considerando a série recente, Boulos perdeu 5 pontos percentuais em pouco mais de um mês, sendo o movimento mais significativo entre as pesquisas de 8 de agosto (33%) e 20 de agosto (29%). Marçal mais do que duplicou o apoio, passando dos 11% no início do mês passado, subindo para 16% há três semanas e saltando mais 8,4 p.p. mesmo sem espaço para publicidade nos meios de comunicação tradicionais.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB)que conta com a máquina pública e a mais sólida rede de apoio partidário, passou dos 25% no início de agosto para os atuais 20,1%, segundo a pesquisa, num indício da ineficácia até agora do extenso tempo de exposição no rádio e na televisão para converter o apoio dos eleitores. É a primeira vez na série histórica da pesquisa que o candidato à reeleição aparece atrás de Marçal.
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No segundo pelotão, o deputado federal aparece Tabata Amaral (PSB)que oscilou de 11% a 10,7% das intenções de voto do início de agosto para agora, e o apresentador José Luiz Datena (PSDB)que passou de 9% para 7,2% no período. Os dois estão tecnicamente empatados.
O economista Marina Helena Santos (Nova) aparecem com 4,7% das intenções de voto. A diferença para o jornalista também constitui um empate técnico. Ricardo Senese (UP)por sua vez, tem 0,7%, enquanto os demais candidatos não pontuaram. Os eleitores que declaram voto em branco, nulo ou indeciso representam 4,2% da amostra.
Nos dados estratificados, a pesquisa AtlasIntel mostra que Boulos lidera entre as mulheres (33,7%), entre os eleitores com idade entre 16 e 24 anos (30%) e entre 25 e 34 anos (32,1%), religião católica (24,5%), nível de escolaridade superior (37,8%). Nas faixas de renda, aparece à frente nas duas franjas: renda familiar até R$ 2 mil (31,1%), entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (30,7%) e acima de R$ 10 mil (28,7%). E curiosamente entre os eleitores que dizem não receber Bolsa Família (29,1%).
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Marçal aparece à frente entre os homens (31,5%), evangélicos (42,9%), ensino fundamental (41,3%) e renda familiar mensal entre R$ 3 mil e R$ 5 mil (33,6%). Enquanto Nunes se destaca entre os eleitores com 60 anos ou mais (29,5%), renda familiar mensal superior a R$ 10 mil (29,1%) e beneficiários do Bolsa Família (29,9%).

Segundo a pesquisa, 53% dos eleitores que dizem ter votado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 agora declaram apoio a Boulos. Outros 17,2% indicam voto em Tabata e 12,4% em Datena. No campo dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL), 57,4% dizem que votarão em Marçal, enquanto 28,7% seguem a orientação do ex-presidente e manifestam apoio a Nunes.
Segunda rodada
Foram realizados seis simulados de segundo turno envolvendo os quatro candidatos mais bem posicionados na disputa.
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Segundo pesquisa AtlasIntel, Ricardo Nunes derrotaria Guilherme Boulos (45,7% a 38,5%) e Pablo Marçal (48,2% a 29,2%), mas empataria com Tabata Amaral (40,4% a 42%), com vantagem numérica para o parlamentar.
Nas demais simulações, Tabata superaria Marçal (49,8% a 43,4%) e empataria com Boulos (33,8% a 33,8%). No confronto entre Boulos e Marçal, a situação seria de empate técnico, com o parlamentar à frente numericamente (44,1% a 43,2%).

Como é realizada a pesquisa do AtlasIntel?
A pesquisa AtlasIntel conduziu 2.200 entrevistas usando tecnologia conhecida como Random Digital Recruitment (RDR), na qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação rotineira na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).
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Esse tipo de pesquisa tende a ser mais acessível em termos de preço em comparação com pesquisas presenciais ou mesmo telefônicas, mas há controvérsia no meio acadêmico sobre o risco de um possível “viés de seleção” dos entrevistados.
Por outro lado, a AtlasIntel defende que este modelo, comparado com inquéritos presenciais em casa ou em pontos de fluxo, “evita o possível impacto psicológico da interação humana no respondente” e favorece a recolha de respostas mais fiáveis.
Em comparação com o modelo telefónico, o instituto afirma que os inquéritos pela Internet permitem “um mapeamento granular dos padrões de não resposta, para que os enviesamentos decorrentes de taxas variáveis de não resposta possam ser adequadamente abordados durante o processo de construção de cada amostra”.
A pesquisa divulgada nesta quarta sobre a disputa em São Paulo foi realizada com recursos próprios do instituto e está registrada na Justiça Eleitoral com o código SP-01125/2024.
O nível de confiança da pesquisa é de 95% – o que significa que, caso a pesquisa tivesse sido realizada mais de uma vez nas mesmas condições e prazos, essa seria a probabilidade de os resultados se repetirem dentro da margem de erro máxima, que foi estimada em 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
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