A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara se reúne nesta terça-feira (10) para analisar o projeto de lei (PL) que concede anistia a quem participou dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
O colegiado também retoma a análise de quatro propostas que limitam as competências do Supremo Tribunal Federal (STF).
O chamado PL da Anistia é o único item da primeira reunião do colegiado, marcada para as 14h30. O relator do projeto é o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), que ainda não apresentou parecer.
Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o parlamentar participou no sábado (7) de manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. No ato, Bolsonaro defendeu anistia aos condenados por participação no 8 de janeiro.
O PL da Anistia é analisado em conjunto com outros seis projetos sobre temas semelhantes. As propostas perdoam manifestantes e financiadores de atos antidemocráticos ocorridos em todo o país após 30 de outubro de 2022, quando ocorreu o segundo turno das eleições, até que a futura lei entre em vigor.
Assim, aqueles que participaram de bloqueios de estradas e atos de vandalismo nos ataques de 8 de janeiro seriam beneficiados pela anistia. Outros beneficiários, segundo o projeto principal, serão aqueles que declararam apoio aos atos por meio de publicações nas redes sociais.
Os casos de 8 de janeiro estão sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mais de 200 pessoas já foram condenadas por participarem dos atos.
STF no alvo
Segundo a presidente da CCJ, deputada Caroline De Toni (PL-SC), o PL da Anistia faz parte das “soluções vindas do Congresso Nacional” para buscar reequilibrar poderes e respeitar as instituições. No mesmo pacote de propostas, o deputado inclui duas propostas de alteração à Constituição (PECs) e dois projetos que afetam as atuais competências do STF e de seus ministros.
No final de agosto, De Toni traçou quatro propostas que limitam as competências do Supremo Tribunal Federal (STF). As votações, porém, foram adiadas após pedidos de revisão (mais tempo para análise) apresentados por parlamentares do governo.
A primeira PEC da pauta proíbe as chamadas decisões monocráticas, ou seja, decisões tomadas apenas por um juiz. O texto foi aprovado pelo Senado em 2023.
A proposta vale para o STF e outros tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) é o relator.
Pelo texto, são proibidas decisões monocráticas que suspendam a eficácia de leis ou atos dos presidentes da República, do Senado, da Câmara ou do Congresso.
Outra proposta de PEC autoriza o Congresso a suspender decisões do STF caso considere que o Tribunal ultrapassou o exercício de sua função jurisdicional.
Pelo texto, para que a decisão seja derrubada são necessários os votos favoráveis de dois terços da Câmara e do Senado. O relatório favorável foi divulgado pelo deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP).
Outros dois projetos em pauta ampliam a lista de crimes de responsabilidade dos ministros do STF para incluir a expressão pública de opiniões dos ministros do STF sobre questões do processo judicial, despachos, votações ou sentenças.
As propostas também consideram crimes:
- usurpar os poderes do Congresso Nacional;
- o uso de prerrogativas em benefício próprio;
- violar a imunidade material parlamentar;
- e obter vantagem indevida, para si ou para outrem, em razão da função.
Os eleitores precisam entregar seus celulares ao mesário antes de votar?
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico