O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre a crise política na Venezuela, nesta sexta-feira (6), e reiterou que o governo brasileiro não reconhece a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições realizadas no final de julho.
Maduro foi declarado vencedor das eleições, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), supostamente derrotando o principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia. O resultado foi recebido com perplexidade pela grande maioria dos países democráticos ocidentais, já que o candidato da oposição apareceu bem à frente de Maduro em todas as sondagens dos principais institutos.
A oposição acusou o regime de fraudar as eleições e vários organismos internacionais independentes apontaram irregularidades nas eleições. Vários países, como o Brasil e os Estados Unidos, não reconheceram a vitória de Maduro.
Continua após a publicidade
Leia também:
González Urrutia, o candidato da oposição supostamente derrotado por Maduro nas eleições, é objeto de um mandado de prisão e está foragido.
“Tive uma ótima relação com a Venezuela, que consumia tudo o que produzíamos neste país. Depois do [Hugo] Chávez morreu, Maduro entrou e as coisas começaram a se comportar de maneira diferente”, admitiu Lula, que sempre foi um aliado histórico do chavismo, em entrevista ao Rádio Transmissãode Goiânia (GO).
Continua após a publicidade
“Conseguimos a paz durante alguns anos, inclusive com um referendo realizado na Venezuela”, lembrou o presidente, referindo-se à sua relação mais próxima com o ex-ditador Hugo Chávez (falecido em 2013).
“O comportamento de Maduro é um comportamento que deixa a desejar. Aqui no Brasil aprendemos a fazer democracia com muito sofrimento”, observou Lula.
O presidente brasileiro, porém, descartou a possibilidade de o país romper relações políticas e diplomáticas com a Venezuela.
Continua após a publicidade
“Maduro, como presidente, deveria tentar provar que é o favorito do povo e convocar novas eleições, mas não o faz”, lamentou Lula.
“Não reconhecemos o resultado das eleições, mas não vou romper relações e também não concordo com a punição unilateral, o bloqueio, porque o bloqueio não prejudica Maduro. O bloqueio prejudica o povo. E acho que o povo não deveria ser vítima disso”, acrescentou Lula, criticando as restrições comerciais e económicas impostas ao regime pelos EUA e países europeus.
Lula também defendeu, mais uma vez, que governo e oposição discutam um possível acordo político na Venezuela.
Continua após a publicidade
“Só havia uma solução: ou realizar novas eleições ou formar uma coligação para que pudessem conviver democraticamente”, concluiu.
empréstimo bom pra crédito
max cred é confiável
empréstimo pessoal inss
bpc emprestimo consignado
emprestimos para negativados rj
max pedidos
whatsapp blue plus download
emprestimo de 20 mil
emprestimo noverde é confiavel
simulação de emprestimo consignado inss
taxa de juros consignado banrisul 2023
financiadoras de emprestimos
empréstimo pessoal bpc