O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega a Goiânia na próxima sexta-feira (6), mas deve evitar qualquer ação de campanha da deputada federal Adriana Accorsi, uma das principais apostas do PT para conquistar a prefeitura neste ano.
Segundo interlocutores, caso ocorra um encontro entre os dois, será para “um abraço”. Uma das possibilidades é uma recepção rápida e discreta no aeroporto. O motivo da cautela é o alto índice de rejeição que o presidente Lula tem na capital goiana.
A avaliação é que uma reunião pública, neste momento, poderia ser mais um empecilho do que um benefício para a campanha.
Uma certa distância foi estendida às peças publicitárias da Accorsi. O candidato trocou o PT vermelho pelo lilás. Além disso, no jingle de campanha, os eleitores são instruídos: “digite um, digite três”, em vez de “treze”.
A estratégia da deputada tem sido associar a candidatura ao falecido pai, Darci Accorsi, que foi prefeito da capital na década de 1990, também pelo PT. Além disso, a campanha busca sempre reforçar seu papel como delegada da Polícia Civil e chefe da Delegacia da Mulher.
Dados do CNN Index, agregador de pesquisas eleitorais — compilado pelo Ipespe Analítico — mostram Adriana Accorsi em primeiro lugar na disputa, com 22% das intenções de voto, empatada tecnicamente com Vanderlan Cardoso (PSD), que também aparece com 22%.
Vencer as eleições na capital goiana seria um trunfo para Lula e para o PT, que poderia ter uma mulher no comando da maior capital do Centro-Oeste, reduto da direita bolsonarista.
Lula em Goiás
O compromisso de Lula em Goiânia será institucional e responde a um convite do atual prefeito e candidato à reeleição pelo Solidariedade, Rogério Cruz, adversário do PT nas eleições, para inaugurar obras do BRT Norte-Sul.
Devido às regras eleitorais que proíbem a participação de candidatos em cerimônias de inauguração de obras públicas, Cruz não subirá ao palco.
Caberá aos secretários representar o prefeito. Por outro lado, a liderança do PT em Goiás mobiliza deputados estudantis, federais e outros políticos do partido que não são candidatos, para receber o presidente. Os ministros do governo também devem seguir a agenda.
A saída de Lula também será marcada pela ausência do governador Ronaldo Caiado, que está de férias na Grécia. O vice-governador Daniel Vilela receberá o presidente.
Após cancelar duas visitas, esta será a primeira viagem de Lula a Goiás em seu terceiro mandato como presidente. A última vez que o petista esteve no estado foi em 2010.
A viagem é considerada prioritária pela equipe do governo porque o presidente quer fechar o ano visitando todos os estados brasileiros. Além de Goiás, faltam Acre, Rondônia e Amazonas.
Segundo interlocutores de Lula, a intenção é mostrar a atuação do governo federal, e dividir a paternidade da obra com o atual prefeito. O BRT foi financiado com recursos do PAC e começou a ser construído no governo Dilma. Na época, a prefeitura era comandada por Paulo Garcia, também do PT.
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