A ordem de prisão do candidato da oposição Edmundo González Urrutia, na Venezuela, foi percebida como “inaceitável” e um “mau sinal” por interlocutores próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O governo brasileiro estuda divulgar um comunicado oficial nesta terça-feira (3), demonstrando preocupação com o aumento das tensões.
Na prática, a preocupação é com a escalada autoritária do governo de Nicolás Maduro, mas assessores presidenciais apontaram um “dilema” para o Palácio do Planalto e o Itamaraty.
Embora o objetivo seja indicar claramente a insatisfação com os últimos passos de Maduro, o objetivo não é levar a Venezuela a um isolamento internacional ainda maior e nem romper completamente o diálogo.
O Brasil continuará sem reconhecer a vitória de Maduro e exigindo a apresentação de registros eleitorais, mas endurecer a estratégia – declarar a Venezuela uma ditadura ou tratar González como um presidente legítimo – está fora de questão.
Os assessores de Lula elencam pelo menos três fatores para justificar a necessidade de manter pontes com o governo Maduro:
- O Brasil e a Colômbia têm extensas fronteiras com a Venezuela. Podem sofrer com uma onda de emigração e com o aumento das tensões geopolíticas na região;
- A embaixada argentina em Caracas, onde se refugiam seis oposicionistas perseguidos pelo governo venezuelano, está atualmente sob custódia brasileira. É necessário ter a máxima cautela quando confrontados com a responsabilidade de proteger estes cidadãos;
- Enquanto houver possibilidade de uma saída negociada, por menor que seja, preservar a capacidade de diálogo com Maduro poderá ser uma vantagem mais tarde. A capacidade de diálogo também poderá ser necessária no caso de um agravamento ainda maior da situação política, tornando o Brasil um dos poucos países ocidentais capazes de lutar pelo respeito aos direitos mínimos dos adversários do líder venezuelano.
Hoje, no Planalto e no Itamaraty, a percepção é de que Maduro não está disposto a negociar e está convencido – com o apoio de todos ao seu redor – a permanecer no poder.
É uma diferença em relação à expectativa, alimentada após as eleições de 28 de julho, de que ele poderá abrir espaço para algum tipo de saída negociada caso sua derrota se confirme.
As eleições na Venezuela tiveram urna eletrônica e voto impresso; entender
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