A Comissão de Educação (CE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (27), o projeto de lei 557/2020, que torna obrigatória a inclusão de abordagens femininas nos currículos da educação básica pública e privada. Com aprovação, a proposta segue para análise no plenário do Senado.
O texto, de autoria da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP, à época no PDT), prevê também a criação da Semana de Valorização das Mulheres que Fizeram História.
A ideia é que a semana seja promovida anualmente, na segunda semana de março, nas unidades de educação básica de todo o país.
Além disso, o projeto determina que as abordagens femininas no ensino fundamental e médio devem incluir aspectos da história, da ciência e da cultura do Brasil e do mundo, de forma a evidenciar as contribuições das mulheres nas diferentes áreas do conhecimento.
Quando a proposta foi apresentada, Tabata justificou a sua importância pela baixa representatividade das mulheres no mundo científico, pelo “preconceito” e pelo “desânimo quanto ao lugar que deveriam ocupar”.
“Contrariando a falaciosa cultura sexista que sustenta que as mulheres não devem estudar ou liderar, com esta iniciativa propomos que mais meninas entendam que as mulheres podem acessar múltiplas carreiras”, escreveu a deputada, hoje candidata a prefeito de São Paulo.
Responsável por reportar o projeto na Comissão de Educação, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) entendeu que a proposição ajudará a promover um futuro com maior presença de mulheres em áreas onde atualmente elas não se sentem representadas.
“Pesquisa recente revela que aproximadamente 84,1% das meninas brasileiras entrevistadas, de 14 a 19 anos, não se sentem representadas nos espaços institucionais, e que as mulheres têm maior probabilidade de abandonar os estudos relacionados às áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática do que os homens ”, disse Soraya.
A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) também elogiou a iniciativa, e afirmou que a ideia de uma semana focada na valorização da mulher é muito positiva.
“Precisamos que a sociedade como um todo, em todos os Poderes, tenha esse olhar diferenciado sobre a importância desse assunto na educação”, destacou.
Figuras da oposição, como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), também elogiaram a iniciativa. Para Damares, o projeto não tem caráter ideológico, baseando-se apenas no reconhecimento do trabalho de “mulheres que fizeram a diferença no Brasil e no mundo”.
Senado aprova prazo maior para estudantes com filhos concluírem cursos
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico