O Congresso negocia com o governo um projeto para formalizar ajustes nas regras das emendas parlamentares. Membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO) esperam votar a proposta nesta quarta-feira (28), mas aguardam o envio do texto pelo Executivo.
Depois, o projeto ainda precisa ser votado em sessão conjunta de deputados e senadores, que aconteceria na quinta-feira (29). O prazo acertado com o Supremo Tribunal Federal (STF) para apresentação das mudanças termina na sexta-feira (30).
O CNN apurou que os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se reuniram para conversar sobre as emendas na terça-feira (27).
“Tudo o que está sendo construído está à luz do que o STF definiu”, afirmou o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). “Faremos todos os esforços para cumprir o prazo do STF.”
Segundo ele, o governo espera fechar a proposta ainda nesta quarta. O responsável pelo acordo para a redação final do projeto é o ministro Rui Costa, da Casa Civil, que se reuniu esta tarde com líderes do governo, ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O CMO se reuniu esta tarde para votar as propostas. A reunião foi suspensa – modalidade que permite que seja retomada a qualquer momento.
Parlamentares ouvidos por CNN afirmou que, caso haja acordo, o projeto poderá ser analisado em sessão do Congresso independentemente de haver vetos que bloqueiem a agenda.
Acordo
Na semana passada, representantes dos Três Poderes acordaram novas diretrizes para garantir transparência às alterações. A decisão foi tomada após o STF suspender o pagamento dos recursos até que o Congresso definisse critérios de rastreabilidade.
Foi estabelecido um prazo de dez dias para negociação dos detalhes. Na segunda-feira (26), o assunto foi discutido entre líderes partidários da Câmara e o presidente Lula em reunião na segunda-feira (26).
O acordo estabeleceu que as transferências via “alterações Pix” deverão observar a “necessidade de identificação antecipada do objeto”, priorizando obras inacabadas e com prestação de contas perante o Tribunal de Contas da União (TCU).
Em relação às emendas individuais, o governo e o Congresso deverão definir, no prazo de dez dias, critérios objetivos para identificar os chamados “impedimentos técnicos”, que impedem a execução obrigatória dos valores programados pelo orçamento.
As emendas de bancada deverão ser destinadas a “projetos estruturantes” de cada Estado e do Distrito Federal, conforme definição da bancada, sendo vedada a individualização (indicação individual de cada parlamentar, parcelando as despesas).
Para as alterações de comissão, que não são obrigatórias, deverão ser destinadas a projetos de interesse nacional ou regional, definidos “de comum acordo” entre o Legislativo e o Executivo, conforme procedimentos a serem estabelecidos no prazo de dez dias.
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