O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou mais uma vez o seu antecessor e principal adversário político, Jair Bolsonaro (PL)nesta sexta-feira (23), apontando especialmente o que classificou como “irresponsabilidade” do governo anterior no combate à pandemia da Covid-19.
Lula participou da inauguração da fábrica de polipeptídeos sintéticos EMS, em Hortolândia (SP), no interior de São Paulo. A fábrica trabalha com tecnologia de ponta para produzir e comercializar moléculas de liraglutida e semaglutida, destinadas ao tratamento de obesidade e diabetes.
A fábrica EMS recebeu investimento de R$ 70 milhões. No total, foram R$ 48 milhões provenientes de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O Brasil não tem ideia da tecnologia e da inovação que essa empresa significa. Aqui está uma fábrica capaz de produzir coisas e competir com qualquer país do mundo em igualdade de condições, sem complexo de mestiços, de cabeça erguida”, elogiou Lula.
“Voltamos ao governo num momento de negação nunca visto na história do país. Nunca imaginei viver em um país onde algumas pessoas ousassem dizer que a vacina transformava as pessoas em jacarés”, disse Lula, sem citar expressamente o nome de Bolsonaro.
No seu discurso, o Presidente da República responsabilizou o governo Bolsonaro por “pelo menos metade das mortes” registadas no país devido à Covid-19. “O governo tem a responsabilidade [pelas mortes] pelo descaso com que tratou sua saúde. E até pela qualidade dos Ministros da Saúde ele [Bolsonaro] indicado”, criticou Lula. “Por falta de sensibilidade, este país sofreu muito. E não permitiremos mais que isso aconteça.”
Lula disse ainda que, sob o governo Bolsonaro, o Brasil se tornou quase um “pária” internacional. “Este país passou por um período sem que ninguém quisesse vir para cá e sem que ninguém quisesse acolher quem aqui governava. Em 1 ano e 8 meses, já me reuni com 54 países africanos, 27 países da UE e 33 países da América Latina e do Caribe”, comparou o petista.
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Segundo Lula, “o Brasil mais uma vez vive um bom momento”. “Na crise de 2008, quando o mundo estava abalado pela desordem econômica nos Estados Unidos e na União Europeia, eu disse que o Brasil seria o último país a entrar na crise e o primeiro a sair. E aconteceu exatamente o que previmos: a crise aqui foi uma onda”, disse ele.
PAC
Em seu discurso, Lula também destacou a importância do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), que, na sua visão, “unifica todo o governo”.
“Se não tiver um projeto que unifique todo o governo, a tendência natural é que cada ministro queira fazer o seu projeto. Todo mundo quer inventar, todo mundo quer ser bom em fotografia”, brincou Lula. “Decidi criar um PAC e liguei para os 27 governadores estaduais, independentemente de gostarem ou não de mim. E criamos o PAC.”
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Amazônia
Outro tema abordado por Lula no discurso foi a preocupação do governo federal com a preservação da Amazônia.
“As pessoas precisam entender que o Brasil é dono do território amazônico. Temos soberania sobre isso. Não queremos fazer da Amazônia um museu ou um santuário. O que queremos é preservar a Amazônia”, afirmou o presidente.
“Assumimos o compromisso de desmatamento zero até 2030 e vamos cumpri-lo. Mas também vamos cobrar aos países ricos que paguem aos países que ainda possuem florestas para mantê-las em pé. Eles têm que pagar pela parte que já destruíram na hora da industrialização”, defendeu Lula.
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Críticas à Anvisa
Na parte final do discurso, Lula fez uma exigência pública à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o órgão tenha mais agilidade na liberação de novos medicamentos.
“Vim aqui para abrir e saio daqui com uma demanda. A Anvisa precisa agir um pouco mais rápido para aprovar os pedidos que estão aí porque não é possível que as pessoas não consigam comprar remédios porque a Anvisa não libera”, disse Lula.
“Essa é uma demanda que vamos tentar resolver. Quando um integrante da Anvisa perceber que um parente seu faleceu porque um medicamento que poderia ser produzido aqui não foi produzido porque não permitiram, aí poderemos fazer com que isso aconteça mais rápido e atender melhor aos interesses do nosso país”, concluiu o presidente. .
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Além de Lula, participaram o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB); os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Nísia Trindade (Saúde) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovações); e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, além da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja.
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