Estreantes em campanhas eleitorais majoritárias, empresário e treinador Pablo Marçal (PRTB) e o apresentador de televisão José Luiz Datena (PSDB) buscou os holofotes logo no início do debate para prefeito de São Paulo realizado nesta quinta-feira (8) na TV Bandeirantes.
O evento coloca frente a frente, pela primeira vez, os candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto para o Poder Executivo na cidade mais populosa do país. São eles: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB).
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Impulsionado pela forte presença nas redes sociais e pelo aumento das buscas por seu nome na web, Macal iniciou sua participação no debate em um ataque a dois dos principais adversários da disputa: o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca reeleição e conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), referendado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em sua primeira intervenção, questionado pela emissora sobre ações para revitalizar o centro da cidade e atrair turistas, o candidato associou Boulos a invasões de imóveis no centro de São Paulo e criticou Nunes pela falta de investimento em prédios abandonados na região. As declarações elevaram a temperatura do debate nos primeiros atos.
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“A cidade de São Paulo recebe 15 milhões [de turistas] porque aqui acontecem mais de 100 mil eventos por ano, mas não há investimento em turismo como acabamos de ouvir. 100 mil eventos fazem pessoas de todo o Brasil virem para cá e, quando vêm para esses eventos, acabam andando pela cidade”, disse.
“Mas eles levam um choque enorme de realidade, porque, quando se encontram no centro… está cheio de invasões daquele outro candidato que está mais à esquerda (apontando para Boulos), na extrema esquerda deste palco. Tem lá prédios tombados que custam 7 vezes mais para reformar, e não vemos, à minha direita (apontando para Nunes) fazendo essas reformas ou buscando parcerias público-privadas”, afirmou.
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Durante sua resposta, Marçal defendeu o investimento em “branding” em São Paulo, alegando que as pessoas sabem pouco sobre o potencial da cidade. “O brasileiro não sabe o que tem aqui em São Paulo. Eles sabem disso pela Cracolândia e pela violência.”
No primeiro bloco livre, Marçal escolheu Nunes para o confronto inicial. Ele criticou as filas para procedimentos médicos na cidade, os problemas com a manutenção das calçadas, o aumento da população em situação de rua e disse que o atual prefeito representava um “falso direito”. “Qual é a sensação de ser um vereador que foi jogado na cadeira de prefeito e [se] se sentem incompetentes o suficiente para não resolverem os problemas básicos dessas pessoas?”, questionou. Na resposta, o prefeito questionou o nervosismo do candidato e defendeu interações “educadas” entre os candidatos.
Na resposta, Marçal chegou a associar Nunes, que tem o aval de Bolsonaro, ao PT, que apoia Boulos na disputa, ao apontar o dedo à figura de Marta Suplicy (PT), que é deputada do parlamentar, mas que, até o no início do ano, ocupou o cargo de secretária na atual administração municipal. O prefeito respondeu: “Você vai virar bla bla Marçal assim. É um debate muito sério, estamos falando do futuro da cidade de São Paulo.”
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Num outro momento, Marçal aumentou o tom ao ser confrontado por Tabata Amaral, que mencionou investigações contra ele (em 2010, o empresário foi apontado como suposto participante de um grupo que havia desviado dinheiro de bancos em meados de 2005). O treinador associou a parlamentar às figuras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a chamou de “para-choque comunista” e “candidata fantoche”.
“Esses políticos aqui, todos eles, estão aqui para tirar sarro. Esse adolescente (…) precisa amadurecer um pouco. (…) É um pára-choques comunista. Estou descobrindo se Datena realmente quer ser candidato. Nunes não tem perfil para esta cidade. Você tem que ser um louco para vir defender essas pessoas aqui. Construí riqueza honestamente e desafio todos a irem atrás dela”, atacou.
Marçal chegou a se lançar como candidato a Presidente da República em 2022, mas abandonou a disputa. Posteriormente, apresentou candidatura a deputado federal, que foi contestada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Datena, em tom bem mais contido que o adversário, iniciou sua participação explicando a “posição diferente” que ocupa na discussão, ao deixar o chapéu de apresentadora de televisão e lançar candidatura a prefeito de São Paulo. “Durante 26 anos, senti sua dor diariamente. Estou com você diariamente em sua casa. Aqui, terei a oportunidade de resolver e acabar com as mentiras que vos são contadas… Porque muitos destes candidatos que aqui estão vão apresentar uma série de soluções e não vão cumprir metade delas”, apontou.
“Começa pelo prefeito, que não cumpriu metade das metas traçadas por Bruno Covas”, disse, em referência ao falecido prefeito da capital paulista, que integrou a chapa eleita em 2020 – Nunes, que era vice-presidente, assumiu após a fatalidade.
“O prefeito devia estar falando do centro de outra cidade. O centro que ele viu é um centro que não existe em São Paulo. É um centro que ele destruiu na capital paulista. Não apenas o centro especificamente. As pessoas formavam família, netos, tataranetos dependiam de lá e fugiam por causa do crime organizado infiltrado na Cracolândia. E não é só a Cracolândia. São Paulo está destruído”, acrescentou.
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O apresentador até protagonizou uma espécie de “dupla” com Boulos, mas no final dirigiu críticas ao parlamentar. “Você anda de braços dados lá no Comitê de Ética [da Câmara dos Deputados] com o [André] Janones rachados. Depois quero saber se você é democrata, porque parece que não é. Quem apoia Maduro e a ditadura na Venezuela… Você deveria ser prefeito lá em Caracas”, disse.
Boulos, por sua vez, chamou as críticas de “notícias falsas”. “Rachadinha é crime. Independentemente de ser feita por Janones ou por Bolsonaro, que é amigo de Marçal e Ricardo Nunes. A Rachadinha tem que ser combatida. No Conselho de Ética, o que não pude fazer foi permitir duplicidade de critérios. O que vale para um deve valer para outro”, pontuou o deputado federal.
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