O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, foi enviado para representar o Brasil na cerimônia de posse do presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, em Teerã, na terça-feira (30).
Ele estava no país quando Ismail Haniyeh, líder político do grupo radical islâmico Hamas, foi morto nesta quarta-feira (31). Assim como Alckmin, Haniyeh viajou ao Irã para participar da posse de Pezeshkian.
Imagens da agência de notícias Reuters mostram Alckmin e Haniyeh, que não interagiram, a poucos metros de distância um do outro durante a cerimônia.
Apesar da morte do líder do Hamas, não foram feitas alterações no esquema de segurança do vice-presidente, que manteve a agenda programada no país e também a data prevista para o seu retorno.
Compromissos oficiais no Médio Oriente
Alckmin saiu de São Paulo na noite deste domingo (28) rumo ao Irã. Após passagem por Doha, no Catar, ele chegou à capital do país na noite desta segunda-feira (29), horário local.
Na manhã desta terça-feira (20), Alckmin realizou uma reunião de coordenação com membros da delegação brasileira, na residência oficial do Brasil em Teerã.
À tarde, participou na cerimónia de inauguração do Presidente eleito do Irão, Masoud Pezeshkian, no Conselho Consultivo Islâmico. Em seguida, Alckmin foi um dos convidados do jantar oficial oferecido pelo presidente do país.
Na quarta-feira (31), o vice-presidente se reuniu com o presidente da Câmara Iraniana de Comércio, Indústrias, Minas e Agricultura (ICCIMA), Samad Hassanzadeh. Em seguida, participou de uma reunião com empresários iranianos.
Durante a tarde desta quarta-feira, Alckmin se reuniu com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.
Seu voo de volta estava marcado para 22h45 (horário de Brasília), chegando ao Brasil na quinta-feira (1).
As informações sobre sua agenda foram divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), liderado por Alckmin, e pela assessoria do vice-presidente.
Morte do líder do Hamas
A cerimônia da qual Alckmin participou contou com a presença do líder do Hamas, que seria assassinado horas depois.
Haniyeh foi morto durante a noite no Irã. A informação foi confirmada pelo grupo radical islâmico e também por Teerão.
O político era membro do Hamas desde a década de 1980 e atuava como chefe da organização desde 2017.
Em comunicado oficial, o governo brasileiro condenou “veementemente” o assassinato de Ismail Haniyeh em Teerã.
O Itamaraty declarou que os atos de violência dificultam a busca pela estabilidade no Oriente Médio e a solução do conflito na Faixa de Gaza. O Brasil também criticou o que chamou de “desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação dos princípios da Carta das Nações Unidas”.
Eleições iranianas
Masoud Pezeshkian venceu o segundo turno das eleições em julho, em uma disputa acirrada com o ex-negociador nuclear e ultraconservador Saeed Jalili.
No primeiro turno, Pezeshkian foi o único moderado entre quatro candidatos.
O processo eleitoral, porém, ocorreu com baixa participação: apenas 49,8% da população votou. No primeiro turno, em 28 de junho, a participação foi ainda menor. Menos de 40% dos eleitores iranianos votaram.
*Com informações de Caio Junqueira, Emilly Behnke, Gabriela Boechat, Marina Demori e Victor Aguiar
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