O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, neste domingo (28), em rede nacional à Nação.
Em seu discurso de sete minutos, gravado na última sexta-feira (26), Lula destacou ações realizadas até meados do segundo ano do atual mandato.
Entre eles, o aumento do salário mínimo acima da inflação, a volta da Farmácia Popular e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ponto principal do discurso foi a declaração de Lula de que seu governo não abrirá mão da responsabilidade fiscal.
Leia o discurso na íntegra
“Meus amigos,
Acabamos de completar um ano e meio de governo, graças a Deus e à confiança do povo, que nos ajudou a derrotar a tentativa de golpe de 8 de janeiro.
A democracia venceu.
Chegou a hora de prestar contas de cada família brasileira.
Quando terminei meu segundo mandato, há 14 anos, a economia crescia mais de 4% ao ano. A criação de empregos, os salários e a renda familiar aumentaram e a inflação caiu. Tiramos o Brasil do mapa da fome. Desde então, temos testemunhado uma enorme destruição no nosso país.
Programas importantes para o povo, como Farmácia Popular e Minha Casa Minha Vida, foram abandonados. Cortaram recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Distribuem armas em vez de empregos. Eles trouxeram a fome de volta. Eles deixaram a maior taxa de juros do planeta. A inflação disparou e atingiu 8,25%.
O Brasil era um país em ruínas. Eles disseram que defenderam a família. Mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas.
Mas é sobre a reconstrução e sobre o futuro que quero falar. Antes mesmo de começarmos a governar, tivemos que buscar recursos para cobrir o buraco bilionário deixado pelo governo anterior. Apostavam que o crescimento do PIB não ultrapassaria 0,8%, mas crescemos quase 3% no ano passado e vamos continuar a crescer.
O salário mínimo voltou a subir acima da inflação. E quase 90% das categorias profissionais tiveram aumento salarial real. Aprovamos a igualdade de remuneração entre homens e mulheres. A inflação está sob controle e caindo. Foram criados mais de 2 milhões e 700 mil empregos e a taxa de desemprego é a mais baixa dos últimos 10 anos.
Isentamos do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos. 24 milhões de pessoas foram libertadas do pesadelo da fome. Fortalecemos o SUS. A Farmácia Popular está de volta, e agora com novos medicamentos gratuitamente. O Mais Médicos praticamente dobrou, com 25 mil médicos atendendo em todo o país.
Aumentamos o número de vagas em creches, ampliamos recursos para universidades e estamos inaugurando 100 novos Institutos Federais. Lançámos o Pé de Meia, um plano de poupança para dar às famílias a certeza de que os seus filhos não serão obrigados a abandonar a escola para trabalhar.
Já garantimos 1 milhão de novas vagas no ensino em tempo integral. Dar às mães e aos pais a tranquilidade de saber que seus filhos passam o dia em segurança na escola. A proteção ambiental voltou a ser prioridade e reduzimos o desmatamento na Amazônia em 52%. Resgatamos políticas de proteção aos direitos das mulheres, dos negros, dos indígenas, das pessoas com deficiência e dos LGBTQIA+.
O Brasil se reconectou com a civilização. Meus amigos, lançamos o maior Plano Safra da história para financiar a agricultura.
O Novo PAC está destinando grandes investimentos para obras de infraestrutura, ferrovias, rodovias, energia, drenagem e prevenção de riscos, policlínicas, creches e escolas.
A Petrobrás está produzindo mais e importando menos. Combatemos o crime organizado com apreensões recordes de armas, drogas, dinheiro e equipamentos de mineração ilegal.
Meus amigos, estou mais otimista do que nunca. Queremos um Brasil que cresça para todas as famílias brasileiras. Não vou abrir mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, Dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho. É essa responsabilidade que nos permite ajudar a população gaúcha com recursos federais. Aprovámos uma reforma fiscal que irá simplificar a economia e reduzir o preço dos alimentos e dos produtos essenciais, incluindo a carne.
Após anos de estagnação, a indústria brasileira volta a ser o motor do desenvolvimento. Com investimentos recordes nas indústrias automobilística, siderúrgica, alimentícia e de celulose. Isto significa mais empregos, salários e oportunidades para o nosso povo.
Já temos uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Iniciamos a transição energética, ampliando os investimentos em biocombustíveis, hidrogênio verde e geração de energia solar, eólica e biomassa. Seremos uma potência global na geração de energia renovável e no combate à crise climática.
Abrimos 163 novos mercados internacionais para nossos produtos. Nossas exportações bateram recordes. O Brasil recuperou seu protagonismo no cenário mundial. Participamos de todos os principais fóruns internacionais.
O Brasil voltou ao mundo, e o mundo agora passará pelo Brasil. Em Novembro sediaremos a cimeira do G-20, o grupo das economias mais importantes do mundo. Coloquemos a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no centro do debate internacional. Não podemos permanecer calados face a um drama que afecta a vida de 733 milhões de homens, mulheres e crianças em todo o mundo. Para tornar o mundo mais justo, estamos levando a proposta de taxar os super-ricos ao G-20, que já conta com o apoio de vários países. No próximo ano sediaremos a reunião do BRICS e sediaremos a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, COP-30, em Belém.
Chegou a hora de trazer o debate sobre o futuro do planeta para o coração da Amazônia. Este é o resultado de uma diplomacia ativa e orgulhosa: o mundo voltou a acreditar no Brasil, na capacidade do nosso povo e no nosso compromisso com a democracia.
Meus amigos, toda mãe e todo pai sabem o quanto é difícil cuidar de uma família. Garantir que as crianças tenham boa nutrição, saúde, educação, segurança e um futuro melhor.
Para mim, governar significa cuidar de milhões de famílias. É isso que venho fazendo desde o início do meu governo.
Hoje o que falta ao mundo é paz, solidariedade e humanismo. Estamos prontos para dar o exemplo de que aqui, no Brasil, a inclusão social, a fraternidade, o respeito e o amor são capazes de superar o ódio.
Boa sorte ao Brasil e ao povo brasileiro.
Muito obrigado.“
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