O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo (28) que, sob seu governo, “o Brasil se reencontrou com a civilização”. Em pronunciamento no rádio e na TV em rede nacional para fazer um balanço de seu ano e meio de mandato, Lula fez comparações com a gestão anterior, de Jair Bolsonaro, sem citar o nome do ex-presidente, e listou avanços na economia, no comércio exterior e cidadania.
Lula também aproveitou para afirmar que está comprometido com a responsabilidade fiscal, comentando que aprendeu com a mãe, dona Lindu, a não gastar mais do que ganha.
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“Acabamos de completar um ano e meio de governo, graças a Deus e à confiança do povo, que nos ajudou a derrotar a tentativa de golpe de 8 de janeiro. A democracia venceu”, disse Lula no início de seu pronunciamento.
“Desfazendo”
Na sua “prestação de contas a cada família brasileira”, Lula comparou o final do seu segundo governo, quando “a economia cresceu 7,5%” e os salários e os rendimentos aumentaram, com a “enorme destruição” do país que se seguiu.
Ele citou o abandono de programas como Farmácia Popular e Minha Casa Minha Vida e disse que “espalham armas em vez de empregos” e que deixaram “a maior taxa de juros do planeta”. “O Brasil era um país em ruínas”, disse ele.
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“Reconstrução”
Ao listar “reconstrução”, para “cobrir o buraco bilionário deixado pelo governo anterior”, Lula mencionou que a economia cresceu quase 3% no ano passado e que continuará crescendo. O presidente também listou entre as conquistas de seu governo a igualdade salarial entre homens e mulheres, a criação de 2,7 milhões de empregos e disse que 24 milhões foram libertados do pesadelo da fome.
Lula disse ainda que seu governo lançou o maior Plano Safra da história e que o PAC retomou grandes investimentos em infraestrutura. “A Petrobras está produzindo mais e importando menos”, acrescentou.
Segundo ele, a Reforma Tributária vai simplificar a economia e reduzir os preços de produtos essenciais, como as carnes.
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Lula também citou o retorno da “diplomacia ativa e orgulhosa”, destacando o retorno do protagonismo em grandes ambientes de discussão, como a cúpula do G-20 em novembro, a reunião dos BRICs no próximo ano e a COP-30, que será realizada em Belém.
“O Brasil recuperou seu protagonismo no cenário mundial. O Brasil voltou ao mundo e o mundo agora passará pelo Brasil”.
O presidente aproveitou para defender o projeto brasileiro de taxar os super-ricos para combater a fome em nível global. “O que falta ao mundo é paz, solidariedade e humanismo. Estamos prontos para dar o exemplo de que no Brasil a inclusão social, a fraternidade, o respeito e o amor são capazes de superar o ódio.”
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