O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou em entrevista à CNN que o esquema de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exige atenção e trabalho conjunto. Segundo ele, o auxílio da PF ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) com o protocolo permite proteger o presidente com mais rigor.
“Isso nos permite ser ainda mais rigorosos no cumprimento dos nossos protocolos, para que possamos garantir que em todos os ambientes onde o presidente Lula decidir estar, participar, ele esteja seguro e tranquilo. A nossa atuação é permanente, como polícia judiciária e como policial que atua na segurança presidencial, responsável por prisões e investigações, especialmente pela atividade de inteligência, que é realizada pelo nosso órgão central, pela diretoria criada para esse fim e também pelo todas as nossas unidades.”
O comando de segurança de Lula causou tensão entre as polícias militar e federal no ano passado. Ao assumir o cargo, o petista deixou sua segurança a cargo da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, formada majoritariamente pela PF.
Porém, como previsto, Lula devolveu o comando de sua segurança ao GSI em junho do ano passado. O ministro Rui Costa (Casa Civil) afirmou que a estrutura teria um formato híbrido, com a participação de civis, policiais e militares.
Eleições 2024
Andrei evitou detalhes, mas afirmou que existe uma equipe especializada que faz a segurança de Lula durante as eleições municipais, quando o presidente deve subir em palanques e participar de eventos eleitorais em todo o país.
“Conheço os riscos envolvidos em todos estes eventos, onde há acesso a um grande público, como tem acontecido em diversas situações. Este é um protocolo e uma decisão que a equipe que trabalha com ele irá tomar, orientar e tomar com base em agendas que ainda não conhecemos. O importante é darmos segurança para que as autoridades cumpram o seu papel, especialmente no processo democrático”.
Para o chefe da PF, o sentimento político elevado não pode intimidar as forças de segurança.
“Não podemos permitir, nem nos intimidar com a questão da segurança, que isso de alguma forma dificulte a qualquer candidato, de qualquer orientação política, o desempenho das suas funções, a participação na campanha com liberdade e a conquista do voto do seu eleitor.”.
Sobre Lula resistir ao uso de colete à prova de balas durante comícios, Andrei afirmou que não discute o assunto diretamente com o chefe do Executivo.
“Ninguém gosta de usar, mas é um dos instrumentos, uma das ferramentas que temos para proteger, enfim, todos, inclusive os nossos policiais. Você não é o único, certo? então, esse protocolo será seguido, com certeza a nossa equipe que está lá, não trato disso diretamente com o presidente, temos uma equipe dedicada a isso, que vai saber, com base nos vetores de risco, ameaças e vulnerabilidades, uma trinômio básico de segurança”.
As declarações de Andrei surgem na sequência de um ataque sofrido pelo ex-presidente e candidato republicano Donald Trump. O americano levou um tiro na orelha enquanto discursava em um comício eleitoral na Pensilvânia, em 13 de julho.
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