Em cerimônia com a presença de diversos ministros e governadores, nesta sexta-feira (26), no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou uma série de investimentos em projetos de mobilidade urbana, saneamento básico, abastecimento de água e drenagem, por meio de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
Segundo o Planalto, serão investidos R$ 41,7 bilhões nesta nova etapa do programa. Os anúncios fazem parte da carteira de investimentos do Novo PAC, que totaliza R$ 1,7 trilhão.
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As medidas deverão atingir 258 municípios do país, em regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes, e outras 56 cidades com mais de 300 mil habitantes.
Em discurso ao final da cerimônia, Lula afirmou que seu governo não se preocupa com as preferências político-partidárias de prefeitos e governadores e anuncia investimentos, sem distinção, mesmo em localidades administradas por políticos da oposição.
“Queremos mostrar à sociedade brasileira que a convivência democrática respeitosa, na diversidade, é saudável para uma cidade, para um estado e para a União”, disse Lula.
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Sem mencionar expressamente o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)Lula criticou o governo anterior – que, segundo ele, discriminou prefeitos e governadores da oposição e beneficiou aliados.
O petista também revelou desconforto, mais uma vez, com a ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)na solenidade no Planalto – foi representado pelo vice-governador, Felício Ramuth (PSD).
Apontado como possível adversário de Lula nas eleições presidenciais de 2026, Tarcísio tem evitado compromissos públicos ao lado do atual presidente. O governador de São Paulo é aliado e candidato ao herdeiro político de Bolsonaro, que está inelegível até 2030 e não poderá concorrer nas próximas eleições.
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“Sempre que viajo para o estado, convoco o governador. Quero que ele vá, quero que ele fale. Alguns não compareceram, possivelmente pela imagem negativa de um presidente da República que só viajava para o estado que gostava, só viajava para encontrar amigos e não se importava com quem pensava diferente dele”, criticou Lula, sem citar Bolsonaro e Tarcísio.
“Não é porque o governador de São Paulo está na oposição que vou deixar de atender aos projetos”, continuou o presidente. “Não priorizamos o governo. Priorizamos a importância da obra e os benefícios que a obra traz para a população daquele município, independentemente de o prefeito ser do Corinthians, do Flamengo, do Palmeiras ou do Botafogo.”
Segundo Lula, “a beleza do processo eleitoral é a possibilidade de alternância no poder”. “Isto é resultado da democracia”, acrescentou.
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Obrigado aos governadores e ao Congresso
Apesar da ausência de Tarcísio, representado pelo vice-presidente, vários governadores estaduais compareceram à cerimônia do PAC no Planalto – a maioria eram aliados de Lula, mas também havia nomes da oposição.
Os governadores Jerônimo Rodrigues (PT-BA), Rafael Fonteles (PT-PI), João Azêvedo (PSB-PB), Elmano de Freitas (PT-CE), Renato Casagrande (PSB-ES), Raquel Lyra (PSDB-PE), Wilson Lima (União Brasil-AM) e Fábio Mitidieri (PSD-SE).
“Eu sei que não é fácil para você sair dos Estados Unidos para vir aqui sempre que ligamos. Mas só ligamos porque é importante trazermos o Brasil de volta à civilidade, o que significa que os entes federados precisam construir parcerias, trabalhar juntos. Um depende do outro. Juntos, podemos fazer muito mais do que separadamente. Queremos compartilhar”, afirmou Lula. “Caso contrário, o país entrará em colapso. O mau humor toma conta da sociedade.”
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Em seu discurso, o presidente da República fez um balanço dos primeiros 18 meses de mandato e, além dos governadores, agradeceu ao Congresso Nacional pela aprovação de importantes projetos encaminhados pelo Executivo.
“Até agora, não tivemos nenhum grande projeto rejeitado. Todos foram aprovados, incluindo o marco regulatório, a PEC da Transição e a política [reforma] imposto que estava há 40 anos esperando para ser votado”, finalizou Lula.
Investimentos
A nova etapa de investimentos do Novo PAC concentra-se, especialmente, em projetos de mobilidade urbana e prevenção de desastres naturais, com obras de drenagem para evitar alagamentos decorrentes de fortes chuvas – como as que atingiram recentemente o Rio Grande do Sul.
Segundo o Planalto, os R$ 41,7 bilhões em projetos serão distribuídos da seguinte forma:
- Mobilidade urbana: R$ 9,9 bilhões
- Drenagem urbana: R$ 15,3 bilhões
- Esgoto sanitário: R$ 10,1 bilhões
- Abastecimento de água: R$ 5,9 bilhões
- Centro Comunitário pela Vida (Convive): R$ 460 milhões
Também foram divulgados os projetos de esgotamento sanitário incluídos no eixo “Cidades Sustentáveis e Resilientes” do programa. O governo federal espera que os projetos ampliem o acesso e melhorem a qualidade dos serviços de coleta e tratamento de esgoto sanitário nas áreas urbanas, de forma a contribuir para o alcance da meta de universalização estipulada no Marco Legal do Saneamento – atender 90% da população. População brasileira com coleta e tratamento de esgoto até 2033.
Na cerimónia foram também anunciados investimentos no eixo “Abastecimento de Água – Urbano”, que diz respeito à ampliação do acesso e à melhoria da qualidade dos serviços de abastecimento de água nas zonas urbanas. O objetivo é contribuir para o alcance da meta de proporcionar a 99% da população brasileira acesso à água potável de qualidade até 2033.
Além de Lula e dos governadores, também participaram do evento o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça). evento no Planalto. e Segurança Pública), Jader Filho (Cidades), Cida Gonçalves (Mulheres), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Márcio Macêdo (Secretaria Geral da Presidência), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Laércio Portela (Secretaria de Comunicação Social ) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).
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