O Ministro das Finanças, Fernando Haddad (PT)afirmou, nesta quinta-feira (25), que a proposta do governo brasileiro de pensar instrumentos de tributação sobre grandes fortunas em nível internacional foi aplaudida durante reunião com os ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais do G20.
Em conversa com jornalistas, Haddad disse que a proposta será incluída na declaração final da reunião de lideranças realizada no Rio de Janeiro (RJ) como uma das ideias que poderão ser discutidas em nível internacional. “É preciso sublinhar que estes processos são relativamente lentos na agenda internacional”, considerou.
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“Mas entendemos que os desafios que se colocam ao mundo num futuro próximo, entre eles a questão da desigualdade e da fome, que deu origem à aliança global com a participação do presidente Lula, e as questões climáticas, que podem afetar regiões inteiras do planeta, exigirão soluções inovadoras”, argumentou.
O G20 é o grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana. O Brasil assumiu a presidência do bloco em dezembro de 2023 e permanecerá no cargo até 30 de novembro de 2024. Durante sua gestão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalhou para incluir as questões do combate à fome na agenda dos líderes globais. e combater as desigualdades e as alterações climáticas.
“Estamos tentando nos adiantar, começando a desenvolver instrumentos de financiamento que possam ser usados quando houver necessidade”, disse Haddad em rápida conversa com jornalistas ao final do encontro. A reunião de ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais dos países que compõem o bloco termina nesta sexta-feira (25).
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Apesar da inclusão da tributação dos chamados “super-ricos” na agenda do G20, Haddad reconheceu a resistência de alguns líderes. “Há preocupações e reservas, há preferências por outras soluções. Mas, no final, todos concordamos que era necessário destacar esta proposta como aquela que merece a devida atenção e a mobilização dos organismos internacionais e do próprio G20 para que, mesmo quando o Brasil deixar a presidência, esta questão não perca a sua centralidade e está na agenda econômica da tributação internacional”, declarou.
Mas o ministro destacou a importância de iniciar conversações a nível internacional para tornar o sistema fiscal mais progressivo (ou seja, com os mais pobres pagando proporcionalmente menos que os mais ricos). “O que foi iniciado hoje é um processo mais amplo”, disse ele.
“Só o fato de termos tido uma conquista do ponto de vista ético, não acho que seja algo que deva ser imerecido. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Assim, o fato de os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em analisar uma questão proposta pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Se demorar 1, 2, 5 anos, esse não é o problema. O problema é que você se propôs a tarefa correta diante dos desafios que a humanidade enfrenta”, frisou.
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Haddad disse ainda que a proposta brasileira não impede que os países que a concordam tomem medidas mais rápidas no âmbito doméstico. Mas destacou a importância de as nações se empenharem num esforço colectivo para enfrentar o que considera serem os principais desafios globais.
“Respeitamos as nações com interesses próprios, mas entendemos que o interesse próprio deve dar cada vez mais lugar à solidariedade e à cooperação internacional”, concluiu.
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