Uma das principais vozes de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Partido dos Trabalhadores, o Movimento Brasil Livre (MBL) é alvo de inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga a suposta prática de crime contra a honra de Lula.
O pedido de instauração da investigação foi feito em agosto do ano passado pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dinohoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – indicado por Lula.
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No mesmo mês de agosto, o delegado Rafael Grummt apontou preliminarmente que houve crime de difamação. Em outubro de 2023, a investigação foi aberta pelo delegado Cícero Strano Moraes.
A investigação sobre o MBL é motivada pela publicação nas redes sociais, em 11 de agosto de 2023, de um perfil que denunciava supostas “notícias falsas” do MBL relacionadas à questão do aborto no governo Lula.
No X (antigo Twitter), o MBL publicou mensagem com o seguinte título: “Lula aprova aborto e mudança de sexo”. O link leva você a um vídeo no YouTube com um ao vivo do grupo que discute o assunto.
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Na época, o MBL refletia uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, em junho do ano passado, com diretrizes para a elaboração do Plano Plurianual (PPA) e do Plano Nacional de Saúde ( PNS).
Entre essas diretrizes propostas estavam a legalização do aborto e da maconha e a recomendação de redução do início da terapia hormonal para 14 anos para quem se reconhece como transgênero.
O Conselho Nacional de Saúde é composto por associações profissionais, membros de órgãos governamentais, prestadores de serviços privados de saúde e profissionais do setor.
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Em abril deste ano, Renan Santos, coordenador nacional do MBL e um dos principais líderes do movimento, recebeu intimação da PF para prestar esclarecimentos sobre a publicação nas redes sociais. Segundo informações do jornal Folha de S.Pauloele não teria sido localizado no endereço indicado e a intimação teria sido devolvida ao remetente.
Em junho, a PF enviou nova intimação a Renan, indicando que o coordenador do MBL deveria se apresentar em uma unidade da corporação, em setembro, para prestar depoimento.
“Perseguição política”
Em nota publicada em sua conta oficial no X, nesta quarta-feira (24), o MBL afirma ser alvo de “perseguição política” por parte do governo.
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“O processo, como um todo, é absurdo e não esconde o caráter persecutório do atual governo. O objetivo é intimidar opositores (Renan terá que prestar depoimento à Polícia Federal) e passar uma mensagem clara: são proibidas críticas políticas ao governo Lula”, diz o MBL.
“Apesar da perseguição política, não desrespeitaremos o trabalho sério da Polícia Federal, colocada nesta situação vexatória a mando do atual governo. Seu trabalho precisa ser feito e nosso depoimento será dado”, diz a nota.
O MBL foi um dos principais protagonistas das manifestações que levaram milhões de brasileiros às ruas, em 2015 e 2016, para pedir o impeachment do então presidente Dilma Rousseff (PT) – foi destituída do cargo pelo Congresso Nacional em 2016. Até hoje, Lula, Dilma e o PT classificam o impeachment de Dilma como um “golpe”.
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Opositores do PT e de Bolsonaro
Depois de apoiar o então candidato JairBolsonaro Nas eleições de 2018 – nas quais derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno – o MBL rompeu com o presidente eleito e também passou a criticar seu governo. Em 2022, o grupo defendeu o voto nulo no segundo turno entre Lula e Bolsonaro.
O MBL, que vem se organizando para formar um novo partido político, conta com representantes nos legislativos municipais, estaduais e federais. Na Câmara dos Deputados, um dos principais líderes do grupo é o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP)), eleito em 2018 e reeleito em 2022.
Kataguiri é pré-candidato a prefeito de São Paulo (SP) pelo União Brasil, mas dificilmente conseguirá apoio do partido para garantir sua candidatura. A tendência é que o partido apoie a candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
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