Cerca de 70% das capitais brasileiras apresentam níveis de transparência “regulares ou ruins”, principalmente pela falta de dados sobre gastos com obras públicas e alocação de recursos provenientes de emendas parlamentares enviadas às cidades.
Os dados mostram que 13 capitais tiveram classificação “regular” e seis foram classificadas com níveis “ruins” de transparência e governança. Cinco capitais obtiveram classificação “boa” e apenas Vitória, capital do Espírito Santo, obteve classificação “excelente”. (Confira a lista completa abaixo)
Os resultados são do Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), produzido pela ONG Transparência Internacional Brasil. A avaliação varia de 0 (pior resultado de transparência) a 100 (melhor posição).
O estudo não incluiu o Distrito Federal porque a unidade federativa “concentra competências municipais e estaduais, portanto não poderia ser avaliada como município”.
O estudo também deixou de fora Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, devido às enchentes que assolaram o estado em maio.
Verifique a lista completa:
Segundo o estudo, a média nacional foi de 54,8 pontos, considerada “regular”. Destacaram-se as capitais do Sudeste, com média de 81,6 pontos, seguidas do Nordeste (54,4), Sul (53,3), Centro-Oeste (51,8) e Norte (41,2).
“Esse resultado é particularmente preocupante em ano eleitoral, pois obras e emendas apresentam riscos de corrupção e são recursos muitas vezes turbinados e podem distorcer a resposta nas urnas”, afirma o estudo.
Para a construção do ranking, as capitais foram avaliadas com base em seis critérios, a saber:
- Legislações;
- Plataformas;
- Administração e governança;
- Trabalhos públicos;
- Transparência financeira e orçamental;
- Participação e comunicação.
O objetivo foi verificar se os capitais adotam leis, políticas e práticas adequadas para o compartilhamento de informações, permitindo que a sociedade monitore como o dinheiro público está sendo gasto.
Segundo a pesquisa, as capitais obtiveram as piores notas em relação à transparência das obras públicas. Das 25 capitais avaliadas, apenas duas possuem plataforma ou portal específico para dar transparência às obras no município.
Outro tema que apresentou baixo nível de transparência foi o das emendas parlamentares. Apenas quatro capitais publicam informações completas sobre as alterações dos vereadores no orçamento municipal. Além disso, apenas duas capitais publicam dados completos sobre as “emendas do Pix” — transferências especiais destinadas pelos parlamentares estaduais ou federais aos municípios.
Quanto à questão ambiental, o estudo mostrou que apenas cinco capitais publicam relatórios analisando os impactos ambientais das obras, como Estudos de Impacto Ambiental (EIA). Nenhuma capital divulga integralmente as licenças ambientais emitidas pelo município.
A CNN entrou em contato com as capitais para comentar os dados, mas não obteve resposta até o momento.
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