O projeto de lei de renegociação de dívidas estaduais apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prevê um artigo dedicado a todas as formas de transferência de bens de entes para a União que possam ser utilizados para pagamento de passivos.
Eles serão válidos até 31 de dezembro deste ano para quem aderir ao Programa de Pagamento Integral da Dívida do Estado (Propag), como Pacheco cunhou a renegociação.
Entre as opções está a transferência de participações societárias em empresas estatais, desde que a operação seja autorizada por lei específica tanto da União quanto da entidade.
Também estão na lista os bens móveis ou imóveis e a cessão de créditos líquidos e determinados do Estado junto ao setor privado, desde que previamente aceitos pela União.
O projeto de Pacheco prevê que a transferência destes três tipos de ativos terá em conta um “justo valor”, considerando a “conveniência e oportunidade” da operação, tanto para a União como para o Estado.
No momento em que o estado comunicar formalmente ao governo federal sua intenção de transferir o bem, a entidade já proporá as condições de transferência e o valor do bem. A partir desse momento, as partes terão 120 dias para negociar os termos e publicar um acordo estabelecendo as condições da transferência.
Ao final desse período, a regulamentação preverá a resolução de litígios, incluindo a possibilidade de o Estado e a União recorrerem a um tribunal arbitral e designarem um órgão independente para avaliação de bens. Se, mesmo com procedimentos arbitrais, as partes não chegarem a um acordo, o bem não será transferido.
Nestes casos, o pagamento não tem necessariamente de ser efetuado até ao final do ano. Mas a declaração de intenção de transferi-lo ao governo federal deverá respeitar esse prazo.
As outras formas de pagamento da dívida previstas pelo presidente do Senado – além do uso de moeda – são a transferência de créditos do Estado para a União, reconhecida por ambas as partes; a transmissão de outros bens que, de comum acordo entre as partes, possam ser utilizados para pagamento de dívidas, “nos termos da regulamentação”; e, por fim, a cessão de créditos inscritos na Dívida Ativa do Tesouro Estadual à União.
Neste último caso, o valor considerado para amortização da dívida será o valor atualizado dos créditos com ou sem desconto, negociados entre as partes. A proposta prevê ainda que a cessão do crédito não gerará qualquer alteração na situação do devedor, nem resultará na emissão de certidão negativa.
Compartilhar:
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico