Pelo menos oito itens valiosos que fazem parte do suposto esquema de desvio de presentes de autoridades estrangeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus ex-assessores não foram incluídos no cálculo dos R$ 6,8 milhões desviados.
Segundo investigadores da Polícia Federal, o valor identificado como desviado dos cofres da União poderá aumentar após análise desses objetos.
Dois itens ainda não foram recuperados pela Polícia Federal (PF). Um deles é um relógio Patek Philippe avaliado em R$ 300 mil, que foi vendido e ainda não foi recuperado.
Falta também uma pulseira cravejada de pedras preciosas. A CNN revelou em junho a existência da pulseira como uma nova joia que havia sido negociada, nos Estados Unidos, pelos assessores de Bolsonaro.
Três joias do kit ouro branco e três joias do kit ouro rosa que foram devolvidas por Bolsonaro ainda precisam passar por perícia de marketing.
Veja a lista completa de itens que ainda não foram avaliados:
- Relógio de luxo Patek Philippe;
- Pulseira cravejada de pedras preciosas;
- Masbaha (rosário árabe) em metal;
- Par de botões de punho em metal;
- Anel de metal;
- Masbaha (rosário árabe) Rose Gold Chopard;
- Par de botões de punho Chopard;
- Anel Chopard.
PGR decide se denunciará Bolsonaro
Nesta segunda-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou sigilo sobre a investigação das joias. O documento foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem prazo de 15 dias para análise.
O prazo entra em vigor a partir de primeiro de agosto, pois os prazos processuais ficam suspensos durante o recesso do Judiciário. Nesse prazo, o órgão pode solicitar mais provas, encerrar o caso ou registrar denúncia contra os acusados.
Em nota, os advogados de Bolsonaro afirmam que os presentes oferecidos à Presidência da República “obedecem a um rigoroso protocolo de tratamento e catalogação”, sobre o qual “o Chefe do Executivo não tem qualquer interferência, direta ou indireta”.
A defesa qualifica a investigação das joias de “inusitada”, pois incide “única e exclusivamente no Governo Bolsonaro, ignorando situações idênticas ocorridas em governos anteriores”.
A nota diz ainda que o ex-presidente compareceu espontaneamente, após ser informado da necessidade da restituição, e decidiu que a mercadoria seria devolvida.
No dia 4, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
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