O Ministro do Planejamento, Simone Tebet (MDB)afirmou, nesta terça-feira (2), que as cinco Rotas de Integração Sul-Americanas previstas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) poderão entrar em operação até 2028.
Um dos objetivos das obras é escoar a produção brasileira por portos do Oceano Pacífico. O ministro participou de audiência pública das Comissões de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado Federal.
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“Conseguimos ligar o Pacífico, pelo menos uma ‘pequena perna’, até ao final de 2026. Até 2028, todos estes projetos estarão certamente muito bem estruturados. Colocando isso em prática, teremos um cenário absolutamente diferente. Ninguém poderá competir com o Brasil no mundo, no que diz respeito à nossa fronteira agrícola”, disse Tebet.
As cinco Rotas de Integração Sul-Americanas afetam os 11 estados brasileiros que fazem fronteira com países da região. Envolvem um total de 190 projetos, como rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, além de infovias e linhas de transmissão de energia.
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Durante a audiência pública, o ministro apresentou o potencial de cada uma das rotas:
- Rota 1 — Ilha das Guianas: exportação de alimentos e bens de consumo final para Venezuela e Guiana, além da Ásia e do Mercado Comum e da Comunidade do Caribe;
- Rota 2 – Amazônia: exportação de produtos de bioeconomia, máquinas, equipamentos e bens de consumo de Manaus para Peru, Equador e Colômbia, além de Ásia e América Central;
- Rota 3 – Quadrante Rondon: exportação de alimentos, máquinas, equipamentos e bens de consumo final para Peru, Bolívia e Chile, além do mercado asiático;
- Rota 4 – Capricorn Bioceânica: exportação de alimentos, máquinas e equipamentos e bens de consumo final para Paraguai, Argentina e Chile, além do mercado asiático; Isso é
- Rota 5 – Porto Alegre–Coquimbo: exportação e importação de insumos, alimentos, máquinas e equipamentos e bens de consumo final para Argentina, Uruguai e Chile, além do mercado asiático.
Para Simone Tebet, as Rotas de Integração Sul-Americanas podem abrir novas portas para as exportações brasileiras.
“Há 30 anos, os principais destinos das nossas exportações eram basicamente os Estados Unidos, algo da Europa, do Japão e da Argentina. Hoje mais de 80% das nossas exportações são para o mercado asiático. As cinco rotas reduzem distância e tempo e aumentam a competitividade dos nossos produtos”, afirmou Tebet.
Segundo o ministro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá abrir US$ 10 bilhões em linhas de financiamento para viabilizar as Rotas de Integração Sul-Americanas. Do total, US$ 3 bilhões são destinados aos estados e municípios brasileiros. Os restantes 7 mil milhões de dólares financiarão obras noutros países do continente.
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“A logística é um meio para um fim. O propósito não é a ponte que vamos construir, a estrada, a rodovia, os portos, os aeroportos. Há conectividade, infovias e internet nos cantos mais distantes do Brasil. Há balança comercial, emprego, renda e desenvolvimento na região”, disse o ministro.
(Com Agência Senado)
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