O analista político da CNN Julliana Lopes disse, durante a Arena CNNnesta segunda-feira (1º), que aliados do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), avaliaram que a cobrança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela ausência do prefeito em cerimônia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na capital paulista soou como uma “provocação” política.
Contexto da crítica
Durante o evento, Lula questionou a ausência de Nunes, mesmo com a presença de outros políticos, como o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Segundo investigação, integrantes do gabinete de Nunes consideraram a cobrança uma provocação, principalmente porque não é o prefeito quem assina autorizações para obras desse tipo.
Dúvidas sobre convite e objetivos
Aliados de Nunes também expressaram dúvidas sobre os reais objetivos de Lula com as críticas, principalmente porque o prefeito não foi convidado, enquanto políticos como Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (PT) estiveram presentes no palco.
O Palácio do Planalto, por sua vez, afirmou que Lula se referia apenas a uma “assinatura simbólica” da cerimônia, já que o anúncio já havia sido feito anteriormente pelo Ministro das Cidades.
Reação do governo de São Paulo
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicou uma foto sua almoçando, com a legenda: “almoçando com a tranquilidade de quem sabe que já foi assinado o aditivo ao contrato que levará a linha 5 do metrô até o Jardim Ângela ”.
Integrantes do Palácio dos Bandeirantes classificaram a fala de Lula como um “factóide”, pois não há contratos sendo assinados neste momento. Segundo eles, o governador continua aguardando uma resposta oficial do BNDES a respeito da liberação de recursos para a ampliação das obras do metrô.
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(Publicação de Raphael Bueno, da CNN Brasil)
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