A 13ª Vara Federal de Curitiba terá que explicar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o motivo pelo qual houve escuta telefônica na cela do doleiro Alberto Youssef, no início da Operação Lava Jato. A intimação foi expedida no último domingo (30) pelo corregedor nacional de justiça, Luis Felipe Salomão.
Agora, a Justiça tem 15 dias para explicar o aparelho e por que ele estava ativo. A investigação é realizada pela Polícia Federal, no gabinete do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Determino a correção do réu deste Pedido de Medidas, pois, examinando os autos, verifica-se que os supostos fatos narrados e as condutas alegadas como irregulares na condução do processo que determinou a existência da referida escuta telefônica não têm relação com ao magistrado Eduardo Appio, mas sim — em princípio — a outros magistrados que atuaram na 13ª Vara Federal de Curitiba”, determina a medida.
“Dessa forma, Appio foi incluído na posição de réu, pois, no momento de sua ajuizamento, era juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e havia desarquivado esses autos para retomar a investigação de possíveis crimes cometidos, em tendo em vista notícias de supostas fraudes cometidas anteriormente na investigação realizada pela Polícia Federal e na condução do processo pelo Juízo da 13ª Vara Federal”, continua.
A investigação pode anular os efeitos da acusação do doleiro, dependendo do rumo indicado pela Justiça de Curitiba. O depoimento de Youssef foi um dos mais importantes da Lava Jato, que serviu de base para muitas investigações e decisões judiciais no Paraná.
Pivô das investigações, o doleiro Alberto Youssef foi um dos primeiros presos na Lava Jato, em março de 2014. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e organização criminosa durante as investigações, mas, após chegar a um novo acordo de delação premiada, migrou para a casa prisão em 17 de novembro de 2016 e, em 2017, ao regime aberto.
No ano passado, por ordem do juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a PF prendeu Youssef novamente em Itapoá, em Santa Catarina, onde mora, segundo sua defesa. Em menos de 24 horas, porém, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinou a soltura do doleiro.
Desde que saiu da prisão, Youssef mudou-se para Itapoá. Lá, começou a trabalhar em um terminal de contêineres do Porto de Itapoá, em uma empresa de cargas.
A CNN entrou em contato com a 13ª Vara Federal de Curitiba e aguarda posicionamento.
Compartilhar:
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico