O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), avaliou que o valor de R$ 475,5 bilhões destinado ao Plano Safra 2024/25 é insuficiente para atender às demandas do setor.
Em entrevista nos bastidores do Fórum Global do Agronegócio (GAF), nesta sexta-feira, 28, em São Paulo, ele estimou que o valor necessário seria de R$ 570 bilhões.
O deputado enfatizou que, embora o governo tenha anunciado outros detalhes, como a destinação de R$ 16,7 bilhões para equalização de juros, a análise final do Plano Safra ainda depende de fatores como a definição das taxas de juros, a disponibilidade de Cartas do Agronegócio Crédito (LCA) e depósitos à vista, além da emissão de seguros agrícolas.
O Plano Safra 2024/25 será divulgado oficialmente na próxima quarta-feira.
Jardim lembrou que, nos últimos 12 meses, a taxa básica de juros caiu de 13,75% para 10,5%. Mas descartou que a redução dos juros oferecidos ao agronegócio caia para o mesmo patamar entre o Plano Safra 2023/24 e o Plano Safra 2024//25. “Não temos expectativa, para ser muito prático, de que haja uma diminuição de três pontos. Nós sabemos disso”, disse Jardim, referindo-se aos juros.
O vice-presidente da FPA destacou ainda que o atraso na publicação do Plano Safra causa efeitos negativos, principalmente aos pequenos produtores.
“O atraso foi além da razão e isso custará ao setor”, disse ele.
Além disso, destacou que embora o custo de produção tenha diminuído devido à queda nos preços das matérias-primas e dos factores de produção, a produtividade foi afectada por fenómenos meteorológicos, aumentando a necessidade de financiamento. “A produtividade caiu com todos os fenômenos climáticos”, observou.
O deputado também citou preocupação com a redução da área segurada na safra 2023/24 e avaliou que os recursos destinados a essa área deveriam ser maiores.
“O que não é um dado bom é que a área segurada dessa área plantada diminuiu durante a colheita”, afirmou, mencionando que a área segurada caiu de 13% para 11%.
Jardim destacou a importância de financiar alternativas fora do Plano Safra, como os Fundos de Investimento em Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros), que já mobilizam R$ 40 bilhões e contam com a participação de 1,2 milhão de investidores.
“Queremos cada vez mais criar fontes alternativas. O Plano Safra é essencial, mas outras fontes que possam financiar o setor agro e o mercado de capitais têm papel decisivo”, afirmou.
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