O ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que uma das novidades do Plano Safra 2024/25, que será apresentado oficialmente na próxima quarta-feira (5), será uma forte linha de subsídio nas taxas de juros para a agricultura familiar .
“Haverá um forte subsídio de juros para os agricultores familiares. Com dinheiro do Tesouro para dar essa assistência”, disse Teixeira no Global Agribusiness Forum (GAF).
Segundo o ministro, o governo trabalha com valores dentro do orçamento federal para o Plano Safra, mas também olhou “recursos extra-orçamentários para reivindicar” o plano.
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Teixeira marcou presença nesta sexta-feira (28) no GAFFFF, no Allianz Parque, em São Paulo (SP). O evento é promovido pela consultoria agrícola Datagro, que atua em mais de 50 países, e conta com o apoio da XP.
O ministro afirmou que um dos principais objetivos do novo plano é aumentar a produção de alimentos no Brasil. Segundo ele, o país tem deficiência na produção de hortaliças e frutas e “isso precisa ser resolvido, um esforço que faremos”.
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Teixeira afirmou ainda que será lançado um plano de produção de arroz em todo o território nacional.
O Plano Safra 2024/25 será apresentado oficialmente pelo governo federal na próxima quarta-feira em duas etapas. Pela manhã será apresentado o plano da agricultura familiar e, à tarde, o plano de negócios.
Sobre o valor anunciado na véspera pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, de R$ 475,5 bilhões, Teixeira não comentou, apenas disse que, se o ministro dissesse esse valor, “eu confio”.
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Leilão de arroz
O ministro confirmou ainda que ainda será realizado leilão para importação de arroz, mas em quantidade “modesta”.
Segundo Teixeira, esse leilão é necessário para equilibrar o preço do arroz cobrado pelo comércio no Brasil após as fortes chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul, maior produtor do grão no país. “O leilão que realizamos teve efeito nos preços das gôndolas, embora tenha sido posteriormente revogado. Todos concordam que é preciso importar um pouco porque houve uma pequena quebra de colheita”, disse à imprensa.
A previsão é que o edital do próximo leilão seja apresentado na primeira quinzena de julho para apreciação da Casa Civil.
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O ministro afirmou que o governo está em contacto com os produtores para os fortalecer, ao mesmo tempo que mantém abastecido o stock de arroz do país. “Essa política visa proteger o produtor, mas há mercado a ser abastecido neste momento de crise climática.”
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