O ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, está preso em Tremembé (SP) desde as 13h46 desta quinta-feira (20).
A CNN teve acesso a imagens que mostram a transferência do réu.
Lessa foi levado em avião da Força Aérea Brasileira às 11h de Campo Grande (MS), onde estava preso federal, e chegou ao interior de São Paulo escoltado por um forte sistema de segurança da Polícia Penal Federal, responsável pelo transferir.
As imagens mostram Lessa no aeroporto de São José dos Campos, de onde, de lá, foi feito um trajeto terrestre de cerca de 50 minutos até o complexo de Tremembé.
Lessa está de muletas porque está faltando uma das pernas. Em 2009, foi vítima de um atentado e teve parte da perna amputada, o que a levou à aposentadoria.
As imagens mostram a entrega do preso em nível federal ao Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária.
Por análise interna, a Secretaria de Administração Penitenciária decidiu que Lessa ficará na Penitenciária Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, chamada P1. Seria o local de menor risco dentro do complexo que abriga presos e presidiárias.
A mudança de prisão federal para estadual, prevista no acordo de delação premiada do ex-PM, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 7 de junho. O deslocamento dependeu de três fatores, conforme mostrado em CNN.
O deslocamento
Dentro do avião da FAB, agentes fizeram escolta e o preso teve que ficar de cabeça baixa durante todo o voo. No caminho, os policiais mantiveram armas e rotinas de segurança para evitar complicações até chegar ao local onde o preso federal foi “entregue” ao estado, incluindo coletes.
A “entrega” foi baseada em papelada. O chefe da operação, representando a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, assinou junto com o representante da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo, “recebendo” o preso e sendo seu novo responsável.
Denúncia
Em delação premiada, o ex-policial militar relatou dificuldades para colocar em prática o plano de assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada em março de 2018.
Lessa citou “oportunidades perdidas”, que atrasaram o crime, preocupação com a repercussão do caso e esperança de “direcionamento” nas investigações.
A localização da casa do vereador e problemas específicos de agendamento, segundo ele, foram fatores que contribuíram para o atraso.
O ex-PM informou que obteve a arma do crime em setembro de 2017.
O sigilo de dois anexos do comunicado foi retirado no dia 7 de junho pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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