O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (18), a abertura de um novo inquérito contra os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa.
O objetivo é apurar a suposta prática de obstrução à investigação do caso Marielle. Eles são réus em uma ação acusada de mandar matar a vereadora do Rio.
A decisão atende a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi assinada nesta segunda-feira (17).
Giniton Lages e Marco Antônio de Barros Pinto, respectivamente delegado e comissário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também serão alvos da nova investigação.
Moraes também determinou o desmembramento do caso, enviando ao Ministério Público do Rio de Janeiro as suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção passiva envolvendo Rivaldo e sua esposa, Érika Andrade.
Na manhã desta terça-feira (18), a Primeira Turma do STF culpou réus por ordenar e planejar as mortes de Marielle e Anderson, além de Rivaldo, Chiquinho e Domingos Brazão, Ronald Pereira e Robson Calixto Fonseca.
Obstrução
O pedido da PGR para novas investigações foi apresentado ao STF junto com a denúncia, no início de maio.
Segundo o vice-procurador-geral da República Hindenburg Chateaubriand, as investigações realizadas pelo órgão têm um alcance mais amplo, e vão além da investigação dos homicídios de Marielle e Anderson Gomes, motorista da vereadora.
“São robustas as evidências de que os referidos indivíduos agiram para dificultar as investigações decorrentes dos homicídios cometidos, crimes que fazem parte de um contexto mais amplo de atuação da organização criminosa”, disse Hindenburg.
Argumentou que reunir todos os fatos em uma única ação penal “implicaria uma multiplicidade de réus e infrações, gerando turbulência processual e dificuldades na sua tramitação”.
Portanto, paralelamente à ação que trata dos homicídios, a PGR solicitou a abertura de novo inquérito para apurar especificamente o crime de obstrução de inquérito, de Domingos e Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa, Giniton Lages e Marco Antônio de Barros Pinto.
Rivaldo e Érika
No pedido, a PGR disse ainda que há “indícios” de que Rivaldo cometeu, de “forma estrutural e reiterada”, o crime antecipado de corrupção passiva como Diretor da Divisão de Homicídios e como Delegado de Polícia da Polícia Civil do Estado. Estado do Rio de Janeiro. Janeiro.
“Sem falar nos indícios de crimes de lavagem de dinheiro que teria cometido, em concurso com Érika Andrade de Almeida Araújo”, afirmou Hindenburg.
“Ante tais fatos, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro possui investigações mais amplas, que tratam não apenas dos homicídios referidos na denúncia, mas de muitos outros que deixaram de ser investigado. por Rivaldo, devido aos seus vínculos associativos com organizações criminosas locais”, declarou.
A CNN tenta entrar em contato com os irmãos Brazão, Giniton, Pinto e Érika a respeito da investigação.
O advogado de Rivaldo, Marcelo Ferreira, disse que a posição da defesa é “esperar”. “Porque ainda não sabemos o que está por vir, certo? Porque a prioridade era o caso de homicídio e agora vai correr em paralelo com esse outro caso: obstrução de justiça.”
Compartilhar:
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico