O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou durante a Conversas da CNNnesta terça-feira (18), a medida provisória 1.213/24, que institui o programa Acreditar, não encontrará resistência no Congresso Nacional.
O programa, lançado recentemente pelo governo, visa ampliar o acesso ao crédito no país, especialmente para famílias pobres e pequenos negócios.
Segundo Arthur Lira, ainda não há consenso entre Câmara e Senado em relação às medidas provisórias, mas garantiu que o tema será analisado, seja em projeto de lei com tramitação acelerada ou em regime de urgência constitucional – que leva menos tempo para ser analisado .
“O projeto ainda não chegou ao Parlamento para discussão. Não é surpresa, mas para aquecer os corações, enquanto o assunto não entra em discussão, temos um leque de 40 mil projetos para avançar”, disse Lira.
“O governo vai indicar como quer ou mandar algo idêntico à medida provisória, e depois vamos tomar uma decisão para votar, claro mandar para o Senado, e com a sua devolução fazer a sanção, ou vetos e outras coisas que possam à disposição do Presidente da República. existir”, acrescentou.
“Uma MP pode demorar até 120 dias, e um projeto com urgência constitucional leva 45 dias. Se não votar, a agenda fica bloqueada. Para o governo, há maior segurança. Para o Congresso há maior segurança e você equilibra todos os Poderes”, pontuou Lira.
Ele destacou ainda que “certos temas” devem ser debatidos com o Parlamento antes que o governo se posicione, como ocorreu com a MP que restringiu os créditos do PIS/Cofins para compensar a isenção da folha de pagamento e foi parcialmente devolvida ao Executivo. .
“Devido à falta de debate prévio, [a MP] não houve avanço no Congresso Nacional. Agora, certos temas, a gente sempre preza que têm que ser construídos, discutidos previamente, para que cheguem ao paladar do parlamentar, que está sob pressão de todos os empresários, de todas as iniciativas privadas”, disse.
“Quando é só essa medida, quebra o paradigma, é tudo novo, geralmente causa terror mesmo que crie uma opinião para que não chegue a um muro alto, a um beco sem saída”, acrescentou.
“Nunca trabalhei contra o país”
Sem citar o projeto de lei 1.904/24, que equipara o aborto de feto de 22 semanas a homicídio, incluindo casos de estupro de crianças e mulheres, Lira disse que “nunca trabalhou contra o país” e que a Câmara “nunca se posicionou contra os interesses” do Brasil.
O presidente da Câmara destacou ainda que não suscitará “dúvidas, incertezas, dificuldades, versões e conclusões prejudiciais”.
“Nunca trabalhei contra o meu país. Nunca, de forma alguma, a Câmara se posicionou contra os interesses do Brasil, neste ou naquele, ou em outro governo. […] Como têm sido os últimos dias – e hoje o dia já começa bastante animado -, não será da parte do Presidente da Câmara que suscitaremos as dúvidas, as incertezas, as dificuldades, as versões, as conclusões que têm fez tanto mal ao nosso país”, frisou.
Lira foi uma das convidadas do evento Conversas da CNNque teve como tema o debate sobre o crédito no Brasil.
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