Moradores da cidade de São Leopoldo, atingida pelas enchentes no Rio Grande do Sul em maio, contaram CNN problemas de água no município.
As denúncias vieram de famílias dos bairros Campina, Santos Dumont, Chácara dos Leões, Vicentina e Rio dos Sinos. Todos do município de São Leopoldo. Moradores das regiões contaram ao CNN que, após beber a água, começou a sentir dores de estômago, diarreia, náuseas e mal-estar durante vários dias.
Débora Ribeiro, moradora de São Leopoldo, relatou ao CNN que seus filhos tiveram náuseas, diarreia e dores de estômago depois de beberem a água.
“Não podemos comprar água potável e pedimos ajuda. Não estamos bebendo água da torneira porque todo mundo está doente e com diarréia. Meu filho estava vomitando ontem por causa da água. Tenho uma filha de dois anos e tenho medo de dar água para ela por causa de uma infecção intestinal.”
Mara da Silveira, moradora da Chácara dos Leões, afirmou que — apesar do aquecimento da água — não se sentiu bem e precisou procurar uma Unidade de Pronto Atendimento após passar mal.
“Bebi essa água mesmo fervendo, mas acabei na UPA com diarreia e vômito. Fiquei doente por cinco dias. Não tem como beber essa água, por mais boa que digam que ela é. Não é”, destacou.
O CNN entrou em contato com a Prefeitura de São Leopoldo, que afirmou que a qualidade da água permanece dentro dos parâmetros legais.
“A Prefeitura de São Leopoldo garante que são feitas análises de hora em hora para monitorar a água produzida. Além disso, as dosagens de insumos necessárias ao tratamento da água são mantidas dentro do exigido pela legislação. Os resultados serão comunicados ao Centro de Vigilância em Saúde do Estado (CEVS).
A água que a população recebe na torneira é própria para consumo, pois além do processo de clarificação, também é submetida à desinfecção, etapa que oxida microrganismos e mantém a quantidade necessária de cloro durante a distribuição pelas tubulações. Poços, bicas e taludes não passam por monitoramento contínuo.
O diretor geral do Semae, Maurício Miorim, destacou a preocupação que o município tem com a qualidade da água. “Temos parceria com a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul (AGESAN), que controla todos os serviços prestados pelo município”, destacou a prefeitura.
Em declarações à CNN, a Prefeitura de São Leopoldo afirmou ainda que há relatos de que muitas residências apresentam abastecimento irregular de água (gatos) ou de poço, o que pode causar casos de contaminação após o acúmulo de água no solo proveniente de enchentes.
“Essa região tem uma densa área de ocupação de moradias irregulares e poços artesianos e ligações de redes ilegais.”
A moradora Helen Duarte Ribeiro Cardoso, do bairro Chácara dos Leões, porém, relata que, mesmo com água encanada regularizada, a água não está em condições de uso.
“Eu pago água, nunca tive isenção e a água aqui não é boa. Eu fui para Semae [setor responsável pelo fornecimento de água da cidade]eles vieram e olharam tudo, inclusive a caixa d’água. Eles pegaram amostras para testar… Mas disseram que deveríamos trocar os canos que levam até a caixa e higienizar tudo. Nós os realizamos e estamos aguardando que sejam inspecionados novamente.”
A Prefeitura de São Leopoldo recomenda que os moradores entrem em contato para agendar uma vistoria da equipe no local caso haja suspeita de água contaminada. Os canais divulgados pela prefeitura são através dos seguintes contatos: WhatsApp: 3579 6000; telefone: 0800 510 2910 e e-mail: Ouviria@semae.rs.gov.br.
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