O governo do Rio Grande do Sul lançou esta semana um programa que visa “promover o bem-estar” e a adoção de cães e gatos em situação de vulnerabilidade, especialmente os afetados pelas enchentes de abril e maio. Segundo dados da plataforma que reúne dados fornecidos pelos municípios, o RS tem 3,6 mil animais em abrigos.
Os investimentos do programa somam mais de R$ 7,7 milhões.
O governo também anunciou a contratação de consultoria técnica do Instituto Medicina Veterinária do Coletivo (IMVC) para diagnosticar a situação e apoiar o desenvolvimento de políticas públicas. Com investimento de R$ 540 mil, instituto deverá apresentar coleta de dados, visitas técnicas a abrigos, análise de iniciativas existentes e formulação de estratégias para saúde animal
Sobre a iniciativa
O anúncio faz parte de uma iniciativa que atua em três eixos de combate aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.
O programa emergencial deverá repassar recursos financeiros aos municípios em situação de calamidade pública, com base na quantidade de animais acolhidos. O total estimado do programa poderá chegar a R$ 5,6 milhões no período de um ano, considerando um valor de R$ 188,85 por animal por mês . Os recursos serão utilizados para garantir insumos essenciais, alimentação e cuidados veterinários.
Além do programa emergencial, será implementado um projeto de controle populacional de cães e gatos, que visa esterilizar e microchipar os animais. O estado pretende repassar até R$ 1,66 milhão para controle populacional animal, com os procedimentos realizados por clínicas veterinárias credenciadas, que garantem que todos os procedimentos ocorram de acordo com a regulamentação vigente.
Programa de Adoção
O governo do estado também lançou a campanha “Adote Um Pet” para incentivar a adoção responsável de cães e gatos resgatados.
A comunicação da campanha utiliza o slogan “Seja herói também”, em alusão às ações que salvaram vidas durante a tragédia climática que atingiu o estado em abril e maio de 2024. A campanha tenta conscientizar e incentivar as pessoas a adotarem um animal de estimação que sobreviveu à tragédia .
Os incentivos à adoção, no entanto, prevêem requisitos de castração, microchip e vacinação completa. Está prevista no projeto a organização de lares temporários, com possibilidade de receber até dez animais por residência, conforme critérios estabelecidos em feiras de adoção.
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