Fernando Sastre Filho, 24 anos, que dirigia um Porsche momentos após se envolver no acidente que matou Ornaldo da Silva Viana, na Zona Leste de São Paulo, foi ouvido pela primeira vez em interrogatório virtual, na última sexta-feira (2). ).
O acidente aconteceu no dia 31 de março deste ano, na Avenida Salim Farah Maluf, onde o limite de velocidade é de 50 km/h. O empresário conduzia o veículo Porsche a 156 km/h, segundo o Ministério Público.
Numa audiência de instrução, realizada em Junho, o Tribunal ouviu 22 testemunhas.
A CNN teve acesso ao interrogatório virtual do réu ocorrido na última sexta-feira (2).
Antes do acidente
Fernando Sastre afirmou em seu depoimento que o acidente aconteceu quando ele, sua namorada Giovanna, seu amigo Marcos Vinicius e sua namorada, Juliana, voltavam para casa após saírem de um clube de pôquer.
Antes de irem para a casa de jogos, combinaram ir a um restaurante. Lá, ele alegou não ter consumido nenhuma bebida alcoólica.
“Eu não queria beber álcool, estava dirigindo e não sinto necessidade de beber álcool”, disse Fernando quando questionado por que não havia consumido nada alcoólico. “Eu consumi água”, disse ele.
Já na casa de pôquer, Sastre afirmou que não havia comido nada e apenas bebido água. “[No local] você paga a taxa de entrada que é convertida em crédito do jogo e depois tem consumo aberto tanto para bebidas quanto para comida”, relatou Sastre.
Câmeras de vigilância próximas ao local capturaram a discussão entre o réu e sua namorada. A versão dada por outra testemunha ouvida anteriormente foi que a briga aconteceu porque Fernando estava chateado e não queria deixar outra pessoa dirigir seu carro.
“Não houve discussão […] aquele vídeo foi só um momento de descontração em que estávamos todos ali e por isso a Juliana gravou aquele vídeo”, disse Sastre em depoimento. “Talvez apenas o momento em que ela quis ir embora e eu não quis ir, então pode ser que esse momento para quem está de fora olhando possa pensar que foi uma discussão, mas para nós, pelo menos eu não considere isso um argumento.
Questionado sobre por que a namorada não foi no carro com Fernando e sim com o amigo Marcos, Sastre disse “porque íamos todos para minha casa”.
Acidente
Segundo relato de Fernando Sastre, ao acessar a estrada [Salim Farah Maluf], ele estava na faixa da esquerda e do lado direito, a faixa do meio tinha carro pareado. No entanto, a faixa da esquerda em que ele estava diminuiria, então ele teria que sair dessa faixa, disse Sastre.
“Quando vejo que a faixa está encurtando, acelero para ocupar a faixa do meio e é nesse momento que encontro o veículo do senhor Ornaldo.”[eu estava] na velocidade da pista, 50 por hora, minha sensação era de que estava andando em torno de 60, parecia que passei um pouco do limite”, relatou Fernando, durante interrogatório.
“O laudo de localização e veículo também atesta que você trafegava em uma velocidade muito maior, algo em torno de 150 km e que a colisão teria ocorrido num momento em que você trafegava entre 115-114 por hora, sabe dizer se foi aproximado ? esse?” pergunta o juiz Roberto Zanichelli Cintra. Sastre respondeu que não sabe dizer.
“No momento da colisão desmaiei e quando recuperei a memória já estava fora do carro, alguém me tirou do carro, não sei quem foi”, disse.
Pós-acidente
O empresário informou que a primeira pessoa a ser resgatada foi a vítima Ornaldo Viana, por estar em estado mais grave. Depois Marcos Vinicius, amigo que estava no banco do passageiro do Porsche.
Ao ser questionado por que vomitou ali, Sastre disse “deve ser por causa da ansiedade […] Não é tão comum, mas houve outros momentos em que fiquei muito ansioso e vomitei”, respondeu ao ser questionado pelo seu advogado de defesa.
Sastre afirma que não havia qualquer tipo de garrafa no veículo, apesar do juiz afirmar que isso foi mencionado em outros depoimentos. “Não saímos com nenhuma bebida [da casa de pôquer]. O carro era do meu pai e eu nunca permitiria que nada fosse consumido ali.”
Sobre a gravação das câmeras corporais dos policiais após o acidente, Fernando afirmou ter visto e disse que o teste do bafômetro “não foi oferecido”.
“Quando a segunda ambulância levou o Marcos, minha mãe e meu padrinho, que já estavam lá, eles perguntaram sobre a terceira ambulância e aí foram informados que não haveria mais resgate, essa foi a informação que foi dada, então ficou meu interesse da mãe em me ajudar”, disse Sastre.
O juiz perguntou o que foi combinado com a polícia, Fernando afirmou que a mãe o levaria ao hospital “depois fomos para minha casa”. O juiz pergunta por que ele foi até a residência e Sastre diz que não sabe o porquê.”
“Não sei por que minha mãe não quis me levar ao hospital […] Simplesmente fomos para casa e quando chegamos em casa tirei toda a roupa na lavanderia e fui tomar banho para me limpar porque estava coberto de vômito.”
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