O influenciador e comediante Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Difoi transferido para a Penitenciária Estadual de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, na noite de domingo (14).
Ele foi preso preventivamente esta manhã, em Santa Catarina, e foi levado sob custódia no Rio Grande do Sul, onde corre o caso em que é acusado de peculato.
No início da noite, ele esteve no Palácio da Polícia, na capital gaúcha, segundo seu advogado. CNN.
O trajeto da sede da Polícia Civil do Rio Grande do Sul até a Penitenciária é de cerca de 26 quilômetros e leva 30 minutos.
Anderson Boneti, que também é suspeito de peculato e acusado de ser parceiro do humorista no esquema, está foragido.
Segundo a polícia, o prejuízo das 370 vítimas do esquema ultrapassa R$ 5 milhões.
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Nego Di, comediante e influenciador digital Crédito: Reprodução/Redes sociais
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Dois carros de luxo foram sequestrados pela Justiça com o casal Crédito: MPRS/Divulgação
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Um dos carros apreendidos pelos agentes nesta sexta-feira (12) Crédito: MPRS/Divulgação
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Celulares e outros equipamentos que pudessem medir a dimensão do crime investigado foram apreendidos Crédito: MPRS/Divulgação
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Agentes cumpriram mandados em Santa Catarina, na residência do casal Crédito: MPRS/Divulgação
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Amra de uso restrito das Forças Armadas foi apreendida com Gabriela, que acabou presa em flagrante Crédito: MPRS/Divulgação
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Gabriela Sousa e Nego Di, influenciadores digitais gaúchos Crédito: Reprodução/redes sociais
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Gabriela Sousa e Nego Di são investigados por suposta lavagem de dinheiro e fraude em sorteios virtuais Crédito: Reprodução/redes sociais
O esquema
Segundo as investigações, Nego Di vendia produtos como TVs, ar-condicionado e celulares por um preço abaixo do mercado e não os entregava.
Nas redes, ele disse que foi contratado pela Boneti apenas para divulgar os produtos, mas em outro vídeo disse ser o dono e garantir a entrega do produto aos clientes.
Uma das vítimas do golpe, que perdeu R$ 30 mil após comprar dois celulares e um ar condicionado, contou CNN sobre o modus operandi de Nego Di.
Segundo ela, o suspeito vendeu, em 2022, celulares a preços bem abaixo do mercado e os entregou, para dar veracidade ao golpe.
Logo depois, anunciou que criaria uma loja virtual, vendendo produtos a preços baixos para que todos tivessem acesso.
O prazo de entrega dos produtos era de 50 dias, o que para a polícia era um plano idealizado por Nego Di, para poder enganar outras pessoas, fazendo mais promoções para atrair outros clientes nesse período.
Quando as vítimas foram contatadas pela polícia, houve quebra de sigilo bancário, demonstrando que, em pouco tempo, Nego Di recebeu mais de R$ 300 mil, confirmando a fraude.
O que dizem as defesas
A CNN Procurou a defesa do humorista que disse que entrará com Habeas Corpus, pedindo que o suspeito responda ao caso em liberdade, por ter endereço fixo, por ser réu primário e por estar colaborando com as investigações.
Segundo o advogado que representa Nego Di, o MPRS apresentou a denúncia, mas seu cliente ainda não foi citado, ou seja, ainda não é réu do crime em questão.
A defesa de Anderson Boneti não foi localizada até a publicação desta reportagem.
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