O Departamento de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina prendeu 22 pessoas envolvidas em um golpe que utilizou uma falsa central de atendimento bancário.
Dois irmãos e suas respectivas esposas, suspeitos de serem líderes da quadrilha, foram presos em Florianópolis (SC) na operação na manhã desta quarta-feira (10). Outras 18 pessoas foram presas no estado de São Paulo.
A investigação começou depois que uma vítima idosa, de 70 anos, perdeu R$ 90 mil para o grupo.
O delegado Leonardo Silva explica como a quadrilha executava o golpe do falso centro bancário: “eles entravam em contato com as vítimas, fingiam ser bancários e denunciavam atividades suspeitas. Depois de ganharem confiança, convenceram a vítima a agir como se estivessem resgatando dinheiro perdido em outras operações.”
Outro método utilizado pelos suspeitos foi a instalação de aplicativos de gerenciamento remoto. Com isso, a quadrilha controlava remotamente os celulares das vítimas e realizava a transferência de valores.
A investigação descobriu centrais telefônicas falsas em São Paulo e Florianópolis. Com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), foram identificados os principais números de telefone 0800 utilizados para enganar as vítimas.
Durante as buscas, foram apreendidos 30 celulares usados pelos golpistas.
A polícia já tem conhecimento de golpes em todo o Brasil. Só em Santa Catarina foram registrados 225 boletins de ocorrência pela mesma fraude. Foram movimentados pelo menos R$ 90 milhões de reais nos últimos 5 anos.
Com o dinheiro das fraudes, os criminosos desfrutaram de um alto padrão de vida e até compraram diversos carros de luxo.
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A investigação do Deic resultou na apreensão de quatro veículos de luxo.
Crédito: Polícia Civil de Santa Catarina -
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Além dos veículos, foram apreendidos 30 celulares utilizados pelos golpistas.
Crédito: Polícia Civil de Santa Catarina -
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Foram movimentados pelo menos R$ 90 milhões nos últimos cinco anos.
Crédito: Polícia Civil de Santa Catarina -
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Os criminosos ostentavam um alto padrão de vida com carros de luxo.
Crédito: Polícia Civil de Santa Catarina
Segundo a investigação do DEIC, também foram criadas contas correntes em nome de “laranjas”.
Mandados de busca e apreensão também foram executados no Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba e Ceará.
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