O advogado Sérgio Ricardo Stocco Caodaglio Giolo, que representa a estudante de medicina Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, disse CNN que vai recorrer da condenação da mulher por peculato R$ 927 mil arrecadados por dezenas de colegas para graduação na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
A pena para o crime de fraudepraticado continuamente oito vezes, foi definido em cinco anos de prisão, em regime semiaberto, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). A decisão foi tomada pela 7ª Vara Criminal de São Paulo, na última terça-feira (2).
A condenação foi feita “sem que ela tivesse cometido o crime de peculato que lhe foi imputado”, segundo a defesa. O advogado afirma que prova da inocência de Aliciacomo o exame de depoimentos prestados no curso da ação penal e “inúmeras mensagens eletrônicas” trocadas entre membros da comissão de formatura foram desconsideradas.
Sobre a pena aplicada, a defesa entende que cinco anos de regime semiaberto não obedeceram aos parâmetros das “regras gerais” legalmente estabelecidas.
Em nota, o advogado se refere a Alicia como “aluna residente do curso de medicina da USP”, o que sugere que a mulher continua na última etapa para concluir o curso na área da saúde. A CNN solicitou informações sobre a situação do aluno à universidade; A FMUSP afirmou que não comentará o caso.
Desvio de R$ 1 milhão da comissão de formatura
Como presidente da comissão de formatura, Alicia exigiu da empresa organizadora da festa que os pagamentos dos alunos fossem transferidos para sua conta bancária, o que ela escondeu dos colegas, segundo o TJSP.
A investigação da Polícia Civil mostrou que o estudante de medicina usou o dinheiro em benefício próprio – na compra de celular e relógio, aluguel de veículo, pagamento de hospedagem e aplicações financeiras.
Em julho de 2022, Alicia tentou jogar uma série de jogos da Lotofácil em uma lotérica da zona sul de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, Alicia ganhava, no total, R$ 326 mil em prêmios Lotofácil depois de jogar dezenas de jogos de alto valor.
“Ele traiu a confiança dos seus pares, desviando recursos que pertenciam aos seus colegas de turma (o que revela um opróbrio maior do que a prática de peculato contra vítimas que não conhece), quando as vítimas não agiam por cupidez própria”, apontou o juiz Paulo Eduardo Balbone Costa, responsável pela sentença.
A festa de formatura da classe médica vítima do golpe aconteceu em janeiro deste ano, paga pela empresa que administrava o dinheiro.
Compartilhar:
o que emprestimo consignado
emprestimo consignado manaus
como funciona o emprestimo consignado
o que é emprestimo consignado
juros empréstimo consignado
financeira bmg telefone
o que empréstimo consignado
empréstimo servidor público
emprestimos bh
empréstimos bh
emprestimo consignado publico
emprestimos consignados o que é