A mãe de um menino autista de 2 anos e 10 meses relatou que o filho foi drogado na creche municipal René Biscaia Raposo, no Cosmos, zona oeste do Rio de Janeiro. Um exame realizado pela família em um laboratório particular constatou a presença de Zolpidem, medicamento com efeito sedativo, no organismo da criança.
Segundo relato da mãe da criança, Lays Almeida, no dia 14 deste mês, o menino foi deixado na creche em total normalidade. Porém, ao buscar a criança no final da tarde, a mãe percebeu que ela cambaleava e não conseguia ficar em pé.
Lays questionou a professora que estava com a criança no momento. O profissional respondeu que nada de anormal havia acontecido e que o menino estava apenas com sono.
Porém, a mãe estranhou o comportamento da criança em casa. Segundo ela, o menino não conseguia nem pegar os brinquedos nem andar.
A família decidiu então levar a criança ao Hospital Municipal Rocha Faria, onde ela teria chegado inconsciente. Durante o tratamento, a mãe afirma que ligou novamente para a escola, na presença do médico, para questionar se havia sido dado algum medicamento ao menino, e a escola negou.
Segundo relato da mãe, o médico optou por administrar um medicamento que reverte o efeito dos medicamentos sedativos. Com isso, a criança recuperou a consciência depois de um tempo, foi mantida em observação e recebeu alta.
A família decidiu então fazer um exame toxicológico em laboratório particular, que confirmou a presença do sedativo no organismo da criança.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou que o menino deu entrada no Hospital Municipal Rocha Faria no dia 14 de junho, com sonolência e sem reação aos estímulos. “Em relato à equipe médica, a mãe sugeriu que ele poderia estar drogado. A paciente realizou exames laboratoriais, que não apresentaram alterações significativas, e recebeu os cuidados necessários. Após apresentar melhora, recebeu alta”, diz a nota.
Lays registrou boletim de ocorrência contra a escola que, segundo ela, continuou negando que qualquer medicamento tenha sido dado ao menino. “Queremos que quem deu este medicamento e todos os cúmplices paguem e sejam exonerados para que o pior não aconteça a nenhuma criança no futuro”, declarou.
Além disso, a família também pediu a transferência do menino para outra instituição. Segundo relato da mãe, porém, não houve resposta da Secretaria de Educação em relação a uma nova vaga.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro informou que abriu inquérito e está colaborando com a investigação da Polícia Civil para verificar se foi dada alguma substância à criança dentro da escola e quem foi o responsável. “Assim que tomou conhecimento, a Secretaria entrou em contato com a família e respondeu imediatamente ao pedido de transferência de escola do aluno”, acrescentou.
A Polícia Civil afirmou que o caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande) e encaminhado à 36ª DP (Santa Cruz) para continuidade das investigações. Segundo a corporação, a criança foi encaminhada para perícia e outras diligências estão em andamento para esclarecimento dos fatos.
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