A Polícia Militar de Goiás prendeu em Goiânia na tarde desta segunda-feira (24) o advogado acusado de falsificar a assinatura de um juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo para libertar Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, considerado braço direito de Marcola, principal líder do PCC.
Augusto Cesar Moraes Casaro, 48 anos, foi o último dos suspeitos que estava foragido. O empresário Sandro Moretti, 47, e o advogado José Pedro Cândido de Araújo, já estavam presos.
Todos foram denunciados por associação criminosa, além de uso e falsificação de documentos.
A prisão, segundo a corporação, ocorreu após troca de informações entre o Centro Integrado de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Agência Central de Inteligência da Polícia Militar de Goiás e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-PF). -IR).
O esquema
De acordo com a denúncia apresentada à Justiça, Sandro Moretti, sem ser advogado, por não constar do cadastro de advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), montou escritório, utilizou o certificado digital de Casaro e inseriu documentos falsos em sistema do Tribunal. da Justiça de São Paulo.
O crime só foi descoberto porque o endereço IP utilizado na ocorrência pertencia ao falso advogado, localizado em Presidente Prudente, extremo oeste de São Paulo.
Além disso, o caso ocorreu às vésperas do recesso do Judiciário, como forma de burlar a Justiça.
Segundo o MP, Casaro utilizou senha própria para acessar os autos do processo em que Fuminho é réu.
“Também há comprovação de autoria e comprovação de materialidade, pois a certidão digital, pessoal e intransferível da AUGUSTO enviou os documentos falsos à eSAJ”, diz trecho da denúncia.
Quem é Fuminho?
Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho, está preso na Penitenciária Federal de Brasília desde 2020.

Ele fugiu da prisão do Carandiru em 1999 e só foi recapturado 20 anos depois, quando foi preso pela Polícia Federal em Moçambique, no continente africano, em 2020.
Este ano, após ser absolvido pela Justiça do Ceará, por falta de provas, no caso em que foi acusado de ser o mandante do assassinato de Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, conhecido Assim como Paca, então chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele não foi solto porque havia outra condenação por tráfico contra ele.
Este, por sua vez, tem pena fixada em 26 anos e 11 meses, conforme decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), após ter sido responsável por um carregamento de 450 quilos de cocaína, que seria enviado pelo Porto de Santos para a Europa.
Além de ser braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, Marcola, Fuminho, segundo as investigações, recebeu R$ 200 milhões da facção para resgatar o líder máximo do PCC da Penitenciária Federal de Brasília, onde Marcola está preso desde 2019, quando foi transferido da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.
Na época, o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, anunciou a descoberta de um plano para resgatar Marcola e outros 21 líderes do PCC, que estavam no P2 em Presidente Venceslau e também em Presidente Bernardes, ambos no interior paulista.
Pouco depois, em março de 2019, a pedido do promotor Lincoln Gakiya, Marcola e os 21 dirigentes foram transferidos para presídios federais de Brasília e Porto Velho.
*Sob supervisão de André Rigue
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