O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) manifestou preocupação com a segurança de Ronnie Lessa e funcionários após a transferência do ex-policial militar para a Penitenciária Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, chamada P1, esta na última quinta-feira (20), em Tremembé (SP).
Assim, o sindicato teria pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Ministério Público (MP) e à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) a reavaliação da transferência de Lessa.
Segundo o Sifuspesp, denúncia recente indicava que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria ordenado a morte de Lessa. Assim, o pedido do sindicato evidencia um possível clima de tensão na penitenciária desde a transferência do ex-PM, que também tem relação com a milícia, fatores que corroboram para torná-lo um inimigo do PCC na visão do sindicato.
O sindicato acrescentou que a situação é agravada pela falta de policiais criminais no local, além do fato de que, segundo a denúncia, a acomodação do preso não seria suficiente para garantir sua segurança, considerando a estrutura física da unidade.
Como outra alternativa, o Sifuspesp sugere que Ronnie seja encaminhado para uma unidade que garanta maior segurança, como o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) de Presidente Bernardes ou outra unidade penitenciária que seja considerada mais adequada.
Em comunicado, o sindicato reforçou “a importância de garantir a lei e a ordem nas unidades prisionais, protegendo tanto os reclusos como os agentes da polícia criminal e demais funcionários”.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) esclareceu que “a internação no Regime Disciplinar Diferenciado só é possível mediante ordem judicial. A decisão do Supremo Tribunal Federal estabelece que a inclusão do preso deve ser em unidade Tremembé.”
Alerta já havia sido emitido antes
Segundo o sindicato, desde o anúncio da transferência do ex-PM da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) para o presídio de Tremembé (SP), já havia sido emitido um alerta sobre os riscos da ação.
Deslocamento e transferência
Nesta última quinta-feira (20), Ronie Lessa, réu confesso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, foi transferido da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) para o presídio de Tremembé (SP).
Lessa foi levado, na manhã de ontem (20), em uma aeronave da Força Aérea Brasileira de Campo Grande (MS), onde estava preso federal, e chegou ao interior de São Paulo escoltado por um forte esquema de segurança da Polícia Penal Federal , responsável pela transferência.
A mudança de prisão, prevista no acordo de delação premiada do ex-PM, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 7 de junho. O deslocamento dependeu também de três fatores, a saber: plano de segurança; logística; procedimento burocrático.
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